Os parcos leitores deste blog viram meu apelo para que João Roberto Marinho, para que ajudasse a esclarecer a verdadeira propriedade da mansão triplex na Praia de Santa Rita, em Paraty-Mirim, que foi imputada pela Bloomberg à família Marinho.
Certo que os Marinho são tão ciosos dos bens públicos quanto o é o Dr. Sérgio Moro, a quem concederam o prêmio “Faz Diferença”, preocupo-me em alertá-los contra uma possível armação do Governo lulopetista (sirvo-me da expressão usada por seu jornal O Globo) para, talvez, tentá-lo colocar numa posição constrangedora.
Aliás, esta maldita transparência dos órgãos públicos deixa qualquer esquerdista achar documentos que lhes permitam apresentar débitos irrisórios devidos pela ocupação de um terreno equivalente a 13 campos de futebol em valor de menos de 130 reais (em 2009) e 390 reais, em 2010, coisa que nem chega perto de um salário mínimo por ano.
Dá R$ 0,001 por metro quadrado! Isso, um milésimo de centavo.
Dr. João, cuide disso, senão vai aparecer um petralha destes (pode crer, não é nem petista é , que petista não é peitudo assim) para fazer ironias e gracejos, chamando de “Minha Ilha, Minha Vida”.
Ou então alguma “Menina do Jô” – veja o senhor, Ana Maria Ramalho, infiltrada em programas de sua própria emissora! – diz que a casa – com 1.380,00 m² , projetada pelo famoso arquiteto Cláudio Bernardes pela qual o senhor paga esta mixórdia para ter como sua em uma área pública, vai ser vendida por 20 milhões de dólares!!
E nem assim pagava em dia!
Veja que não questiono a legalidade de sua ocupação, mas me preocupo que isso venha a ser chamado de imoral.
Só falta mesmo dizer que o comprador foi Alex Meyerfreund, da Chocolates Garoto e ex-sócio de Donald Trump, e quererem saber se rolaram os tais US$ 20 milhões, mesmo.
Essa gente, o senhor sabe, é terrível.
Então, em consideração à gentil correspondência onde o senhor pede que esclareça que não tem negócios com aquela casa em Parati, ofereço estas informações para que não se façam mais intrigas com a família Marinho.
Cuide-se, João Roberto, essa raça de repórteres, alguns iniciados lá mesmo na redação de O Globo, na Irineu Marinho, 35, é terrível.
Cuidado, Dr. João, com esta turma que acha que ainda se pode fazer jornalismo.
Tijolaço
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