POR FERNANDO BRITO · 02/08/2016
O candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, João Doria, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o Valor, declaração de um patrimônio de R$ 179,7 milhões.
O valor, certamente, é bem maior, porque as declarações são feitas pelo valor histórico, o de aquisição, não considerada a valorização desde então. E as empresas declaradas segundo os valores constantes no contrato social, que é sempre muito menor que a movimentação financeira que fazem.
Dória tem cinco casas, nove empresas, dois Porsches, duas Pajeros, além de obras de arte e investimentos no Brasil e nos Estados Unidos.
São três casas no Jardim América, zona nobre de São Paulo, com valores de R$ 12,4 milhões, R$ 3,15 milhões e R$ 4,27 milhões.
Se a casa de R$ 12,4 milhões é a apontada pela Folha há pouco mais de uma semana, seu valor – usando o da Prefeitura, abaixo do preço de mercado – é de R$ 46 milhões. Por aí você tem uma ideia do valor real do patrimôbio
Duas outras casas são em Campos do Jordão (R$ 1,9 milhão), interior de SP, e na aldeia de Itapororóca, em Porto Seguro, na Bahia (R$ 4,98 milhões).
Os quatro carros declarados pelo candidato valem R$ 753.150.
Nas nove empresas – em algumas parte é registrada em nome de familiares – sua participação em contrato social soma R$ 84,9 milhões.
Eme aplicações, fundos, títulos, poupança e conta corrente, Doria tem R$ 33,3 milhões e outros R$ 33,9 milhões em obras de arte, incluindo gravuras, pinturas, esculturas e fotografias. Nenhum pedalinho ou apartamento no Guarujá.
Esse, sim, é o homem que conhece de perto e sente as dificuldades do povão paulistano.
É a prova viva de que a elite sabe se despir de seus luxos e privilégios e dar tudo o que tem pela população mais sofrida.
Vou até ajudá-lo, nestes tempos bicudos em que marqueteiro anda sendo dor de cabeça para os candidatos.
O slogan vai de graça: “Vim Para Devolver”.
Devolver tudo o que São Paulo lhe deu, deixem de ser maldosos.
Tijolaço
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