Se, de um lado, a presidente eleita Dilma Rousseff foi ao Senado e fez um discurso histórico em defesa da democracia, de outro, o interino Michel Temer negociou barganhas e favores nos bastidores da política; de acordo com a jornalista Natuza Nery, ele prometeu ao senador Roberto Rocha (PSB-MA) uma diretoria no Banco do Nordeste; em seu discurso de ontem, Jorge Viana (PT-AC) colocou o dedo na ferida, ao dizer que vários dos "juízes" do Senado se beneficiam da própria decisão; é o caso por exemplo de José Aníbal (PSDB-SP), suplente de José Serra e amigo de Dilma há 50 anos, mas que votará pelo golpe porque só fica no Senado se o golpe vingar
30 DE AGOSTO DE 2016
247 – Se, de um lado, a presidente eleita Dilma Rousseff foi ao Senado e fez um discurso histórico em defesa da democracia, de outro, o interino Michel Temer negociou barganhas e favores nos bastidores da política.
De acordo com a jornalista Natuza Nery, ele prometeu ao senador Roberto Rocha (PSB-MA) uma diretoria no Banco do Nordeste:
Fica, vai ter cargo O senador Roberto Rocha (PSB-MA) será contemplado com uma diretoria do Banco do Nordeste em troca de voto favorável ao impeachment.
Não se afobe, não A oferta veio após o congressista ser procurado por Lula. Assim que soube do encontro, Temer agiu para evitar que Rocha pulasse para o lado de Dilma Rousseff.
Ontem, em seu discurso de ontem, Jorge Viana (PT-AC) colocou o dedo na ferida, ao dizer que vários dos "juízes" do Senado se beneficiam da própria decisão.
É o caso por exemplo de José Aníbal (PSDB-SP), suplente de José Serra e amigo de Dilma há 50 anos, mas que votará pelo golpe porque só fica no Senado se o golpe vingar.
Brasil 247
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