segunda-feira, 26 de setembro de 2016

JOBIM É O MAIS COTADO PARA ASSUMIR A JUSTIÇA


Ex-ministro da Justiça, que já presidiu o Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim é hoje o nome mais cotado para substituir Alexandre de Moraes, que antecipou, durante um comício do PSDB, em Ribeirão Preto, a nova fase da Lava Jato, que prendeu Antonio Palocci; Moraes, que já foi advogado de Eduardo Cunha e secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin, irritou o Palácio do Planalto por ter instrumentalizado a operação; com bom trânsito na classe política e no Judiciário, além de filiado ao PMDB, Jobim começa a emergir como um nome de consenso num dos momentos mais delicados da história do País, em que as delações de empresas como Odebrecht e OAS ameaçam implodir todo o sistema político; Temer e Moraes terão reunião decisiva nesta tarde, mas a tendência, pela temperatura atual, é a demissão

26 DE SETEMBRO DE 2016 


247 – O advogado Nelson Jobim, que já foi relator da Constituinte, ministro da Justiça de FHC, ministro da Defesa de Lula e Dilma, além de presidente do Supremo Tribunal Federal, é hoje o nome mais cotado para assumir o Ministério da Justiça, no lugar de Alexandre de Moraes.

O atual ocupante do cargo se desgastou ao vazar, durante um comício do PSDB em Ribeirão Preto (SP), a nova fase da Operação Lava Jato, que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci.

"Pode ficar sossegado. [...] Tanto que falam, falam e quinta teve, sexta teve outra, essa semana vai ter mais. Podem ficar tranquilos. Vocês vão ver. Quando vocês virem essa semana, vão lembrar de mim", disse o ministro da Justiça aos integrantes do Movimento Brasil Livre, ao lado de Duarte Nogueira, maior desafeto de Palocci na política local (saiba mais aqui).

No Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer ficou profundamente irritado com o que considerou uma tentativa de instrumentalização política da Lava Jato por seu ministro da Justiça, que já foi advogado de Eduardo Cunha e secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin, em São Paulo.

Nesta tarde, Temer e Moraes terão uma reunião decisiva, mas a tendência é a demissão.

Caso Jobim seja confirmado na Justiça, ele assumirá num dos momentos mais delicados da história do País, em que as delações de empresas como Odebrecht e OAS ameaçam implodir todo o sistema político.



Brasil 247

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