Após a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 450 votos, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o parlamentar "não é pagina virada"; "É ainda para ser escrita, entendida e nunca mais repetida. Os que receberam pixulecos estão, ainda, na Câmara", disse Requião no Twitter; "A bancada do Pixuleco elegeu Cunha. Bancada do Pixuleco abandonou e cassou Cunha. Canalhas, canalhas? Não,apenas medíocres, desideologizados", complementou
13 DE SETEMBRO DE 2016
Paraná 247 - Após a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 450 votos, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o parlamentar "não é pagina virada".
"É ainda para ser escrita,entendida e nunca mais repetida. Os que receberam pixulecos estão, ainda, na Câmara", disse Requião no Twitter. "A bancada do Pixuleco elegeu Cunha. Bancada do Pixuleco abandonou e cassou Cunha. CANALHAS,CANALHAS? Não,apenas medíocres ,desideologizados", complementou.
Cunha, que fica inelegível até 2027, foi acusado de mentir na CPI da Petrobras, em março do ano passado, quando negou ter contas no exterior. Em outubro do mesmo ano, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, confirmou a existência de contas na Suíça em nome do parlamentar.
Sem o mandato, o peemedebista perde o direito de ser julgado apenas pelo STF. Além de ser réu em duas ações da Lava Jato, o ex-presidente da Câmara é alvo de uma terceira denúncia e investigado em outros seis inquéritos vinculados à operação.
Em março deste ano, Cunha passou a ser réu na primeira ação penal no STF originada das investigações da Operação Lava Jato, pois no dia 3 daquele mês, Supremo acolheu, por 10 votos a 0, a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O peemedebista é acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras.
Em junho, o peemedebista se tornou réu pela segunda vez. A segunda denúncia apontou que o parlamentar recebeu propina no exterior na compra, pela Petrobras, de um campo de petróleo em Benin, na África. Fechado em 2011, o negócio teria custado R$ 138 milhões à estatal e rendido propina de R$ 5,2 milhões para o peemedebista.
Cunha enfrenta outra a acusação. Um dos delatores da 'Lava Jato', o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha (veja aqui).
O peemedebista negou irregularidades.
Brasil 247
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