sexta-feira, 17 de março de 2017

PROCURADOR ACUSA JANOT DE COLABORAR PARA O GOLPE


"O estopim do impeachment foi a divulgação da conversa de Dilma e Lula. Janot avalizou-a. Temer, antes da Presidência -agora está blindado-, já constava em listas e menções de propina. Janot nunca investigou. Onde há imparcialidade?", critica o procurador da República Celso Antônio Três, 54; responsável pelo processo do Banestado, o procurador mostrou-se ainda bastante crítico quanto a alguma ações do juiz federal Sérgio Moro: "A condução injustificada de Lula, sucedida pela divulgação de interceptação clandestina –sem outorga judicial, estopim do impeachment–, maculou a imparcialidade"; Celso Antônio Três defendeu o sigilo das delações durante as investigações, alegando que a divulgação de informações compromete os resultados

17 DE MARÇO DE 2017 


247 - Responsável pelo processo do Banestado, o procurador da República, Celso Antônio Três criticou vários pontos da Lava Jato e afirmou que Rodrigo Janot teve responsabilidade no golpe.

"O estopim do impeachment foi a divulgação da conversa de Dilma e Lula. Janot avalizou-a. Temer, antes da Presidência -agora está blindado-, já constava em listas e menções de propina. Janot nunca investigou. Onde há imparcialidade?"

Três também foi bastante crítico à atuação de Sérgio Moro: "A condução injustificada de Lula, sucedida pela divulgação de interceptação clandestina –sem outorga judicial, estopim do impeachment–, maculou a imparcialidade."


"Para o procurador Celso Antônio Três, é demagogia invocar o interesse público para divulgar as delações da Lava Jato.

Segundo ele, a divulgação "derrete o mundo político, o Estado, dilapida a economia, os investimentos e os empregos". 'A lei da delação impõe sigilo até a apresentação da denúncia. Preserva a apuração e a honra do delatado até então indefeso', afirma, em entrevista por e-mail.

Três foi filiado ao PT nos anos 80. Ao assumir função pública, afastou-se da sigla, da qual foi alvo de representações por investigações que realizou. É autor de documento, distribuído no Senado, com críticas às "10 Medidas Contra a Corrupção" defendidas por Sergio Moro e pela força-tarefa."


Brasil 247

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