Articulador do golpe de 2016, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi alvo de mais uma delação: desta vez, de ninguém menos que Marcelo Odebrecht, que disse ter acertado um repasse de R$ 50 milhões para o presidente nacional do PSDB, em troca do apoio e da participação da Cemig e de Furnas no leilão de uma das usinas do Rio Madeira; político mais delatado na Lava Jato, Aécio é o alvo do maior número de inquéritos da chamada "lista de Janot"; em nota, ele afirmou que "é absolutamente falsa a pretensa acusação"; neste caso, a Odebrecht deve apresentar comprovantes de que pagou a propina a um operador de Aécio numa conta em Cingapura
19 DE MARÇO DE 2017
Minas 247 – O principal responsável pelo golpe parlamentar de 2016, que destruiu a economia e manchou a imagem do Brasil por demonstrar quão frágil é a nossa democracia, acaba de ser atingido por mais uma delação.
Desta vez, de ninguém menos que Marcelo Odebrecht, dono da maior empreiteira do País, que disse ter acertado o pagamento de R$ 50 milhões ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) para garantir a entrada de duas estatais, a Cemig, controlada pelo governo mineiro, e a federal Furnas, num consórcio para a construção de uma das usinas do Rio Madeira, na Amazônia.
"Executivos que complementaram o depoimento de Marcelo afirmaram que a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 30 milhões, enquanto a Andrade Gutierrez se encarregou dos R$ 20 milhões restantes", informa reportagem de Bela Megale e Mario Cesar Carvalho.
Político mais delatado na Lava Jato, Aécio é o alvo do maior número de inquéritos da chamada "lista de Janot".
Em nota, ele afirmou que "é absolutamente falsa a pretensa acusação".
Neste caso, porém, a Odebrecht deve apresentar comprovantes de que pagou a propina a um operador de Aécio numa conta em Cingapura.
Brasil 247
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