Caos institucional brasileiro atinge novo patamar nesta quarta-feira 22; um dia depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acusar o procurador-geral Rodrigo Janot, de vazar documentos da Lava Jato e pedir a anulação das delações, veio a resposta; Janot disse que Gilmar sofre de "disenteria verbal" e "decrepitude moral"; o procurador também o acusou de "fazer política em banquetes palacianos"; Janot foi apoiado pela força-tarefa da Lava Jato e o procurador Deltan Dallgnol disse que não faz sentido propor a anulação da delação da Odebrecht; pedidos de inquérito da lista de Janot já estão nas mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal
22 DE MARÇO DE 2017
Brasília 247 – O caos institucional brasileiro atingiu novo patamar nesta quarta-feira 22, com a resposta do procurador-geral Rodrigo Janot, ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Um dia depois de Gilmar acusar Janot de vazar documentos da Lava Jato e pedir a anulação das delações, veio a resposta. O procurador-geral disse que Gilmar sofre de "disenteria verbal" e "decrepitude moral". Ele também o acusou de "fazer política em banquetes palacianos", numa referência aos constantes encontros entre Gilmar e Michel Temer, que é um dos personagens mais citados nas delações e tem nove ministros com pedidos de investigação.
Sobre o pedido de anulação das delações da Odebrecht, Janot foi irônico. “Só posso atribuir tal ideia a mentes ociosas e dadas a devaneios", afirmou.
Janot foi apoiado pela força-tarefa da Lava Jato e o procurador Deltan Dallgnol disse que não faz sentido propor a anulação da delação da Odebrecht. Os pedidos de inquérito da lista de Janot, que atingem 83 políticos com foro privilegiado, já estão nas mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que deve levar cerca de dez dias para autorizar – ou não – os inquéritos.
Brasil 247
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