POR FERNANDO BRITO · 20/03/2017
Um doce para quem adivinhar, sem Google, o autor deste texto:
(…) a única força no Brasil que hoje promove a impunidade é a Lava Jato, dadas as penas ridículas que aplicam aos delatores. Notórios bandidos estão sendo, de fato, literalmente premiados. Os abusos sem contenção nem punição da Lava Jato conduzem a outros tantos.
Não senhores! O espetáculo grotesco da Polícia Federal na sexta não surgiu do nada. Sob o pretexto de combater bandidos, só pode fazer aquela patuscada quem aposta na impunidade. A mesma impunidade que protege os procuradores-vazadores. Todos esses entes, incluindo setores do Judiciário, estão convencidos de que o país não precisa de políticos e da política.
Querem saber? Entreguemos o Brasil aos porras-loucas do MPF, da PF e do Judiciário, e, em dez anos, seremos um Haiti de dimensões continentais.
Certamente um “esquerdopata”, um “petralha”, um destes adeptos daquilo que o procurador Deltan Dallagnol representou, no seu famoso powerpoint: a “propinocracia”.
Mas – oh! – o mundo está perdido: é, nada mais, nada menos, que a “madalena arrependida” da histeria policial-judicial-midiática, em que até pouco tempo ele pontificava: Reinaldo Azevedo, o Tio Rei, o “pitbull” ou, como ele prefere, o “Rottweiler Amoroso”.
Sinto muito informar ao ilustre ex-coxinha que é tarde. O tucanato foi inapelavelmente atingido pelo feitiço que conjurou e o que lhe sobrou foi o “gari de brinquedo” , que tem a densidade política de um Collor aerado e só existe na política porque o colocaram no ninho tucano.
O que agora, aliás, até limita sua natureza de cupim, porque tem de roer escondido a cara de pau de seu benfeitor.
O conservadorismo brasileiro pecou contra a castidade do voto democrático e agora arde na danação do inferno que produziu. Como diz ele próprio, o “liberalismo nativo” está “de joelhos, por desinformação ou oportunismo, justamente para os órgãos que ajudam a depredar as instituições. E isso inclui a imprensa.
Pois é, Reinaldo, guardar o zumbis dentro das tumbas não vai ser tarefa fácil.
Tijolaço
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