Em nota, a Associação dos Servidores do Ministério da Cultura repudia o que chama de "aparelhamento" realizada pelo ministro Roberto Freire na pasta e o "desmonte das políticas culturais"; presidente do PPS, Freire nomeou ao menos 18 membros de seu partido para cargos no MinC; "O único critério que parece ter sido adotado é o de pertencer ao mesmo partido do atual ministro", protesta a entidade; Freire sempre condenou publicamente, diversas vezes, o que ele considerava um aparelhamento petistas durante os governos Lula e Dilma, de 2003 a 2016; em fevereiro desse ano, o ministro de Temer bateu boca com Raduan Nassar, considerado o maior escritor brasileiro em vida
6 DE ABRIL DE 2017
247 – A Associação dos Servidores do Ministério da Cultura reagiu, em nota de repúdio, contra o que classificou de "aparelhamento" promovido por Roberto Freire na pasta.
A entidade também critica no texto o "desmonte das políticas culturais". "O único critério que parece ter sido adotado é o de pertencer ao mesmo partido do atual ministro", protesta a associação.
O ministro da Cultura de Temer, que é presidente do PPS, nomeou ao menos 18 membros de seu partido para cargos na pasta, entre assessorias, secretarias, diretorias, entidades vinculadas e representações regionais da pasta. Dez pessoas foram nomeadas apenas nos três primeiros meses de 2017, mostrou reportagem da Folha de S.Paulo.
Desde que assumiu o comando do MinC, em novembro de 2016, Freire sempre condenou publicamente, diversas vezes, um suposto aparelhamento petista durante os governos Lula e Dilma, de 2003 a 2016.
Em fevereiro desse ano, ele protanizou um bate boca com Raduan Nassar durante cerimônia de entrega do prêmio Camões ao escritor brasileiro, depois que Nassar fez um discurso contra o golpe e o governo Michel Temer.
Brasil 247
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