POR FERNANDO BRITO · 30/04/2018
Enquanto estamos “brincando” de “moralização do Brasil” com procuradores e juízes, e economia real voltou a mostrar os dentes ferozes ao Brasil.
Ainda é cedo para dizer o que acontecerá – não se sabe se a estratégia bélica de Donald Trump ficará restrita, o que parece cada vez maos improvável – no campo comercial -mas é evidente que não há nada de bom no horizonte.
A saída de dólares do país se intensificou, aumentando o déficit que já se registrou em fevereiro e março, depois da entrada recorde verificada em janeiro.
A “onda” da tão falada “retomada econômica” parece ter virado uma marolinha.
A fonte de financiamento externo, a única que existia na nossa “era dos juros baixos” (uma ficção que não existe senão em nichos, como o do mercado de automóveis e outros debens de consumo), secou e não há crédito para investimento.
O que temos pela frente é um buraco, do qual ainda não vimos a profundidade.
Tijolaço
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