A direita brasileira, com todos os seus doutores e penas de aluguel não consegue ver na vigília por Lula em Curitiba e, hoje, na multidão que se deslocou para a capital paranaense aquilo que elas são: uma romaria.
Acham, também que deixando de publicar imagens como a que se posta acima, estes milhares de pessoas deixarão de existir.
Hà quase um mês mantêm Lula dentro de uma quase solitária na Polícia Federal, mas Lula nunca esteve tão presente nas ruas, nas conversas populares, no imaginário coletivo.
Mas ainda estará à medida em que a situação do país for se deteriorando, como já é perceptível.
O país não tem governo, não tem perspectivas, não tem sequer candidatos capazes de representar esperanças. Tem, aliás, apenas um, que representa o ódio, única resposta que têm aos dramas do país.
Para eles, os pobres são preguiçosos, os nordestinos são indolentes, os moradores do prédio que pegou fogo são bandidos, os favelados são ladrões, enfim, as vítimas são os culpados pelos sofrimentos por que passam.
Pois Lula, que era um símbolo, está sendo transformado em mártir, em lenda, porque ela é a expressão fantástica de desejos que, ao contrário dos homens, não se se pode prender.
Desde o início escrevi aqui que o ex-presidente é mais livre do que seus algozes.
Lula está preso, mas eles estão mais ainda, porque não se livraram dele.
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