O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, que vinha negociando uma aliança com partidos do centrão e até de direita, decidiu dar meia volta em direção às esquerdas – em especial ao PT; "O Brasil nunca será um país em paz enquanto o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva não restaurar a sua liberdade. Eu luto por isso", disse Ciro, que também reconheceu seus erros; a questão, agora, é: o PT, que antes dizia que Ciro não seria aceito "nem com reza brava", aceitará essa aliança?
19 DE JULHO DE 2018
247 - No mesmo dia em que o centrão anunciou que vai apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, com medo do isolamento na disputa presidencial, fez um discurso que representa um aceno claro a partidos de esquerda, como PCdoB e PSB.
Ciro vinha conversando com lideranças de DEM, PP e PR, mas nesta quinta, o bloco, além do PTB, fechou com o tucano. O anúncio deve ser feito nos próximos dias, dando a Alckmin mais tempo de campanha e praticamente isolando Ciro Gomes.
Ele defendeu a liberdade do ex-presidente Lula e criticou o Judiciário. "O Brasil nunca será um país em paz enquanto o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva não restaurar a sua liberdade. Eu luto por isso", disse, durante encontro com dirigentes sindicais.
O presidenciável ainda admitiu cometer erros. "Eu não sou o dono da verdade, não sou poupado do erro, eu cometo erros. Eu cometo erros e não me custa nada reconhecer erros. Mas nenhum deles foi por deserção do que me trouxe à vida pública de volta, que é compromisso e o amor a essa terra e esse povo", disse.
A questão, agora, é: o PT, que antes dizia que Ciro não seria aceito "nem com reza brava", aceitará de volta?
Brasil 247
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