quarta-feira, 21 de abril de 2021

Por ordem de Bolsonaro, Exército destravou recursos públicos para produzir cloroquina


Laboratório do Exército ampliou produção de cloroquina por ordem de Bolsonaro

21 de abril de 2021

Cloroquina e o Exército brasileiro (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)


247 - O Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.

O então comandante da força, general Edson Leal Pujol, deu aval à produção do medicamento sem eficácia para o tratamento da Civid-19.

Segundo a Folha de S.Paulo, o dinheiro para a produção da cloroquina foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.

Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha.

Foi o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a ordem de Bolsonaro, que acarretou um gasto de R$ 1,1 milhão em recursos públicos.

A produção é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e é um dos objetos da CPI da Covid, recém-criada no Senado.


Brasil 247

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