sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Com a presença de Lupi, sindicato inaugura busto de Vargas em SP


São Paulo é a única capital no país que não tem rua, avenida ou praça com o nome de Getúlio Vargas. Mas, nesta quinta-feira (4), o ministro do Trabalho Carlos Lupi foi à capital paulista para inaugurar um busto do presidente que criou a CLT. A homenagem ficará na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd).
Foi uma homenagem aos 80 anos da Revolução de 30 — movimento que abriu espaço para o chamado "governo provisório" de Vargas, depois da deposição do presidente Washington Luís e do impedimento da posse de Júlio Prestes. Em oposição, São Paulo moveu a Revolução de 1932.

"São Paulo tem um problema com Getúlio Vargas, precisamos dissolver isso. Até hoje, esse ranço da Revolução de 1932 continua. Ele foi um dos presidentes que mais contribuições deram ao país", disse o presidente do Sindpd, Antonio Neto, também presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).

O outro presidente que o sindicalista logo associa a Vargas é Luiz Inácio Lula da Silva. "Há toda semelhança entre os dois. Lula resgatou o getulismo no Brasil", disse o dirigente sindical. Neto cita a valorização do salário mínimo, a geração de empregos, o papel da Petrobras e os programas sociais do atual governo.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não economizou nas palavras a Vargas. "Ele foi uma verdadeira revolução para esse país, proclamou a justiça social", disse o ministro, ao lembrar da criação do salário mínimo, da Previdência, do voto universal e da Petrobras.

Segundo Lupi, presidente licenciado do PDT, "coincidências" levaram ao poder duas lideranças — Vargas e Lula — "com o mesmo sentimento de amor ao povo brasileiro". "O Getúlio deu o direito do voto da mulher. Vem o Lula e coloca a primeira mulher eleita presidente da República", disse Lupi em mais uma comparação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário