Uma das críticas mais contumazes da presidente Dilma Rousseff, a colunista Eliane Cantanhêde reconhece que, fora de campo, o Mundial de 2014 foi um sucesso para o Brasil e diz que, a partir de amanhã, o governo tentará capitalizar seus ganhos; segundo ela, as perdas com o 7 a 1 para a Alemanha são "abstratas", enquanto os ganhos com a organização são "concretos"
13 de Julho de 2014 às 07:07
247 - Em artigo publicado neste domingo sobre "O pós-Copa", a jornalista Eliane Cantanhêde, uma das críticas mais frequentes do governo da presidente Dilma Rousseff, reconheceu que a Copa foi um sucesso para o Brasil, fora de campo.
"Os 7 a 1 entram para a história, o sucesso da Copa entra para a campanha. A Copa deu certo, isso é inegável. Agora, é refletir nas pesquisas", diz ela.
Segundo a colunista, os ganhos para o governo são concretos, enquanto as perdas seriam abstratas. "Entregue a taça, para o bem ou para o mal, Dilma continuará em campo para minimizar as perdas abstratas com os 7 a 1 contra a Alemanha e potencializar os ganhos concretos com o sucesso da Copa."
No entanto, ela afirma que a reeleição não está assegurada. "Aécio rachou os palanques estaduais da reeleição, Campos tem Marina Silva e ambos podem desfiar um novelo de erros destes quatro anos na economia e na gestão", afirma. "Aécio terá menos de cinco minutos e Campos, menos de dois na TV, suficientes para provocar: e aí, classe média, excluída do paraíso, dos estádios e dos supermercados?"
Brasil 247
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