domingo, 13 de julho de 2014

Jogadores deram "até a última gota de suor" em campo, diz técnico argentino

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel





Apesar da derrota para a Alemanha na final da Copa do Mundo, o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, disse após o jogo, em entrevista coletiva, estar satisfeito com o desempenho da equipe e com a entrega dos jogadores dentro de campo.

O técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella, diz os jogadores "foram guerreiros" em campoMarcello Casal Jr/Agência Brasil

“Foram todos guerreiros, não deveria usar essa palavra porque estamos tratando de futebol, mas acredito que vocês sabem o sentido que quero dar. Parabenizei a todos, pois não há outra coisa a fazer. A entrega foi muito boa. Deixaram seu tudo dentro de campo, até última gota de suor pela equipe e pela seleção argentina”, disse Sabella.

Questionado por um jornalista argentino sobre se a campanha do time superou as expectativas, já que a meta inicial era chegar até as quartas de final, Sabella lembrou que “o mínimo” seria ultrapassar as quartas de final pela “história da seleção” do seu país.

“Sempre achamos que somos mais do que somos, quando chegamos à semifinal queríamos passar à final e chegando à final queríamos vencer. Fica o sentimento de frustração de não ter podido ter conquistado o sonho, mas estamos com o sentimento de dever cumprido. Todo o grupo cumpriu o seu dever de dar o 100%. Todos demos os 100%”, ressaltou Sabella.

Sobre a permanência à frente da seleção argentina após a Copa, Alejandro Sabella prefeiu manter mistério e disse que o momento agora é de descanso. “O que quero é descansar, encontrar com os jogadores, colaboradores, com todos os grupos, com a família. Preciso descansar alguns dias, já há compromissos da seleção assumidos, mas vamos descansar alguns dias e veremos [depois]”.

A derrota para a Alemanha no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, foi a terceira vez na história que a argentina fica em segundo lugar em mundiais. O primeiro foi em 1930, depois em 1990. Os hermanos conquistaram duas vezes a Copa, em 1978, em casa; e em 1986, no México, sobre a Alemanha. Os alemães deram o troco em 1990, na Itália, e hoje com a conquista no Brasil. 
 
 
Agência Brasil

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