segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dilma: 'o PSDB faz as representações que quiser'



A presidente Dilma Rousseff falou hoje pela primeira vez sobre uma suposta ação orquestrada pelo PT para enfraquecer a CPI da Petrobras, como foi denunciado pela revista Veja, no fim de semana; "essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso"; de acordo com a denúncia, ex-diretores da Petrobras tiveram acesso antecipado às perguntas que seriam formuladas na CPI; líderes tucanos, como o candidato Aécio Neves (PSDB-SP) e seu vice Aloysio Nunes (PSDB-SP) prometem anunciar hoje possíveis ações judiciais contra o PT e a presidente Dilma; na semana passada, Aécio foi alvo de uma ação criminal movida pela campanha de Dilma em razão do uso do aeroporto de Cláudio (MG), ainda não homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil

4 de Agosto de 2014 às 14:05



247 - A presidente Dilma Rousseff reagiu hoje à ofensiva tucana, que pretende responsabilizá-la por uma suposta operação-abafa para enfraquecer a CPI da Petrobras. Depois de uma denúncia de Veja, no fim de semana, o PSDB prometeu acioná-la na Justiça em razão da alegada tentativa de enfraquecer a comissão parlamentar de inquérito (leia mais aqui).

"O PSDB faz as representações que quiser", disse a presidente Dilma nesta segunda-feira, ao participar da inauguração de uma unidade de saúde, em Guarulhos. "Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso".

Segundo Veja, depoentes da CPI tiveram acesso antecipado às questões e puderam, assim, se preparar com antecedência. O blogueiro Reinaldo Azevedo, pitbull da publicação, já afirma que a denúncia só não é menos grave do que o chamado "mensalão". Segundo o vice de Aécio, Aloysio Nunes (PSDB-SP), "é impossível que a presidente Dilma não soubesse de nada".

Com eventual ação judicial contra o PT e a presidente Dilma Rousseff, o PSDB pretende empatar o jogo da judicialização da campanha eleitoral. Na semana passada, a campanha de Dilma entrou com ação criminal contra Aécio em razão do uso do aeroporto de Cláudio (MG), ainda não homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil.
 
 
Brasil 247

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