22 ago 2014/9 Comentários/ Blog do Zé equipedoblog /Por Equipe do Blog
Os Organizações Globo – jornalão e a rede de TV – desfecharam, claramente, uma campanha contra a presidenta Dilma Rousseff e a Petrobras, na tentativa de impedir que a presidenta da República seja reeleita. O carro chefe do conglomerado de comunicação, agora, é a luta pela condenação e bloqueio de bens da presidenta da estatal, Maria da Graça Foster, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Basta ver como escondeu no Jornal Nacional a crise em outras campanhas presidenciais, aceitou falas e versões que as explicam sem se aprofundar, de forma totalmente contrária às regras básicas do jornalismo. Já em relação à Petrobras e à presidenta Dilma…O que estamos vendo e assistindo, da parte das Organizações Globo nessa questão da Petrobras é ilegal e o PT deveria ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a rede de TV do grupo.
É flagrante a violência e ilegalidade desfechadas nessa campanha da Globo contra as presidentes da República e da Petrobras, Graça Foster. A Rede Globo conseguiu transformar o direito de defesa ao qual o governo tem direito, em “pressão’ que ministros estariam desencadeando sobre o TCU. É por isso que a presidenta Dilma, em visita ao Nordeste, ontem, explicou didaticamente que se a União e sócia majoritária da Petrobras a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça têm todo direito e obrigação até de defender a presidenta da estatal.
Oposição usa Petrobras como arma eleitoral
Durante visita a Floresta (PE), a presidenta Dilma acusou a oposição de usar a Petrobras como arma eleitoral. Prova disso são as duas representações tucanas que tramitavam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitadas ontem, contra a estatal e sua propaganda institucional.
As representações eram , na verdade, prestação de contas feita com transparência e necessária para enfrentar a campanha da Globo que apresenta a empresa como inviabilizada, falida e tomada pela corrupção – no que é uma das maiores, senão a maior mentira dos últimos tempos depois do mensalão. O PSDB argumentava que eram propaganda eleitoral antecipada da presidenta Dilma. O TSE disse ontem que não eram.
Ao falar sobre a questão durante visita a Pernambuco, a presidenta também considerou defesa do “interesse da União” a ida (“pressão”, escreve a mídia) de ministros do governo ao TCU para fornecer explicações sobre a presidenta da Petrobras e sobre a empresa é direito e dever do governo. Foi mais longe: lembrou que nenhum veículo da mídia demonstrou tal denodo ao noticiar e/ou investigar casos que ocorreram na Petrobras durante os governos tucanos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Não tiveram interesse em investigar prejuízos da Petrobras na era FHC
Ao falar sobre a ida dos ministros da Justiça e da AGU ao TCU a presidenta foi didática: “A Petrobras é controlada pela União. sua presidente, sua diretoria, representam a União. É de todo o interesse da União defendê-las e à Petrobras. Nada tem de estranho esse fato. Pelo contrário, é dever do ministro da Justiça, de qualquer ministro do governo, defender a empresa”.
Ela comp0letou que essa seria a praxe em qualquer lugar e situação semelhante, e lamentou que tratem diferente o seu governo: “No meu governo, não precisa só o ministro da Justiça ir, precisa da presidenta da República também defender…”.
“A presidente Graça Foster – argumentou a chefe do governo – respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial. Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que ela não possa exercer a presidência da Petrobras”. A presidenta Dilma exemplificou sua posição lembrando dois casos envolvendo a companhia no governo FHC – o afundamento da plataforma P-36 e a troca de ativos com a Repsol espanhola.
Transformação da estatal em arma eleitoral se repete a cada eleição
“Eu lamento profundamente – prosseguiu a presidenta – a tentativa a cada eleição de se fazer, primeiro, uma CPI da Petrobras, segundo, de criar esse tipo de problema. Eu me pergunto, porque ninguém investigou com esse denodo o afundamento da maior (em operação no país) plataforma de petróleo? Porque, apesar de estar em ação popular, ninguém investiga a troca de ativos feitos com a Repsol? Acho extremamente equivocado colocar, sempre, a maior empresa de petróleo do Brasil e da América Latina, durante eleição, como arma política”.
Mas a Globo, no caso agora, e de maneira geral, faz hoje o que está acostumada a fazer sempre: “faz” o inquérito, investiga, processa e condena. Age assim em relação a qualquer cidadão e/ou empresa. Quando eles colocam no ar essa história de crime e pressão de qualquer cidadão, empresa ou instituição, fazem-no já da forma que decidiram: está condenado. Na visão deles, às favas a presunção de inocência e o devido processo legal.
Blog do Zé Dirceu
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