25 de setembro de 2014 | 10:48 Autor: Fernando Brito
Estamos sabendo, desde ontem , pela Folha, que ” a Polícia Federal tenta há sete meses ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 pelo operador condenado no mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza”.
Os repórteres da Folha esclarecem que ”não é uma intimação”, mas “um convite”.
Ou seja, nada, coisa alguma.
Não tem sentido “bater um papo” sobre acusações a sua honra. Ou há acusações com um mínimo de evidências que justifiquem um depoimento ou não se leva ninguém – menos ainda um ex-presidente da república – a depor numa delegacia, na base do “ouvi dizer”.
Quer ver como isso é obvio?
O que a imprensa diria se Fernando Henrique Cardoso fosse “convidado” para um “papinho” sobre as acusações de compra de votos para a releeição, denúncia que está feita, documentada e publicada? Ou sobre o que seria a “bomba atômica” referida por André Lara Resende, chefe econômico da campanha de Marina Silva, sobre a tentativa de favorecimento do grupo de Daniel Dantas na privatização das teles?
Afinal, uma acusação da Veja deve ter mais ou menos a credibilidade de um Marcos Valério, não é?
Mas a Folha passou todo o dia de ontem sustentando a história, plantada por “fontes” da Polícia Federal.
Mesmo depois de o próprio Lula dizer que “nunca fui convidado, notificado, nem pela Polícia Federal, nem pelos meus advogados”, o jornal não dá o braço a torcer.
Insiste na armação, dizendo que o convite tem sido reiterado desde fevereiro e que Lula não o atende por achar que se trata de exploração eleitoral.
O que, aliás, é obvio.
Marcos Valério prestou declarações acusatórias em setembro de 2012. Porque se teria esperado um ano e meio, até a véspera da eleição, para “convidar” Lula, se é que convidaram?
Se a Polícia Federal está com este ânimo de “Vamos Conversar?” bem que poderia chamar o senhor Apolo Santana Vieira, que responde a um processo por contrabando, e perguntar-lhe como e porque comprou um jato para Eduardo Campos e Marina Silva.
Assim, sei lá, só por curiosidade..
Mas isso não é “republicano” na visão sabuja do Ministro da Justiça do Brasil.
Estamos sabendo, desde ontem , pela Folha, que ” a Polícia Federal tenta há sete meses ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 pelo operador condenado no mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza”.
Os repórteres da Folha esclarecem que ”não é uma intimação”, mas “um convite”.
Ou seja, nada, coisa alguma.
Não tem sentido “bater um papo” sobre acusações a sua honra. Ou há acusações com um mínimo de evidências que justifiquem um depoimento ou não se leva ninguém – menos ainda um ex-presidente da república – a depor numa delegacia, na base do “ouvi dizer”.
Quer ver como isso é obvio?
O que a imprensa diria se Fernando Henrique Cardoso fosse “convidado” para um “papinho” sobre as acusações de compra de votos para a releeição, denúncia que está feita, documentada e publicada? Ou sobre o que seria a “bomba atômica” referida por André Lara Resende, chefe econômico da campanha de Marina Silva, sobre a tentativa de favorecimento do grupo de Daniel Dantas na privatização das teles?
Afinal, uma acusação da Veja deve ter mais ou menos a credibilidade de um Marcos Valério, não é?
Mas a Folha passou todo o dia de ontem sustentando a história, plantada por “fontes” da Polícia Federal.
Mesmo depois de o próprio Lula dizer que “nunca fui convidado, notificado, nem pela Polícia Federal, nem pelos meus advogados”, o jornal não dá o braço a torcer.
Insiste na armação, dizendo que o convite tem sido reiterado desde fevereiro e que Lula não o atende por achar que se trata de exploração eleitoral.
O que, aliás, é obvio.
Marcos Valério prestou declarações acusatórias em setembro de 2012. Porque se teria esperado um ano e meio, até a véspera da eleição, para “convidar” Lula, se é que convidaram?
Se a Polícia Federal está com este ânimo de “Vamos Conversar?” bem que poderia chamar o senhor Apolo Santana Vieira, que responde a um processo por contrabando, e perguntar-lhe como e porque comprou um jato para Eduardo Campos e Marina Silva.
Assim, sei lá, só por curiosidade..
Mas isso não é “republicano” na visão sabuja do Ministro da Justiça do Brasil.
Tijolaço
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