4 de março de 2015 | 23:59 Autor: Fernando Brito
O Estadão diz que, afinal, Aécio foi citado como recebedor de dinheiro da “Lista de Furnas”, no que o jornal diz ser um depoimento sobre a propinagem para o PP, o PSDB e um empresário, morto em 2011, chamado Aírton Daré, dono de uma empresa chamada Bauruense Serviços Gerais.
Segundo a sentença, Giovani Gionédis, então presidente do Conselho de Administração do Banestado, o banco estatal do Paraná, hoje pertencente ao Itaú, teria dado a Bauruense juros acima dos de mercado, compensando pela doação de verba à campanha de reeleição de Jaime Lerner, do DEM, coligado ao PSDB.
Daré, como mostram documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro, estava afundado até a medula na operação do dinheiro da Lista de Furnas.
Quem operou estes recursos? Ele mesmo, Alberto Yousseff.
Gionédis tinha oito cheques administrativos da empresa Bauruense Serviços Gerais em nomes de ‘laranjas’ e ordenou o saque de R$ 1 milhão para a campanha de Lerner.
Por quem?
Ah, leitor; ah, leitora…
Pelo Dr. Sérgio Moro…O imã da honradez que atrai todos os casos de corrupção no Brasil.
E então, por conta disso, vamos arquivar tudo, porque o Dr. Moro falou, tá falado.
É por isso que Aécio diz que o pedido de arquivamento de inquérito contra ele é uma homenagem que se lhe presta.
Como se sabe, a hipocrisia, dizia François de La Rochefoucauld, é uma homenagem que o vício presta à virtude.
Tijolaço
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