Acusado de pedir US$ 5 milhões em propina pelo empresário Julio Camargo, Eduardo Cunha (PMDB) afirma que 'é tudo vingança' do Planalto e planeja retaliações; ele promete anunciar, numa coletiva em Brasília, nesta sexta-feira, o rompimento das relações com o PT: “Não há mais volta. A partir de hoje, minhas relações com o governo estão rompidas. Janot está claramente agindo em conluio com Dilma e o PT. Alguém precisa dizer basta! É um movimento político para acuar o Congresso”; ele afirma que vai instalar duas CPIs em ‘contra-ataque’: “Se Dilma e o governo me querem como inimigo, conseguiram. Não haverá mais trégua. Não serei intimidado”, diz
17 DE JULHO DE 2015 ÀS 05:32
247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, atribuiu ao Planalto as denúncias o envolvendo na Lava Jato. Ele foi acusado pelo lobista Julio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina e agora promete romper com o governo e novas retaliações na Casa.
“Não há mais volta. A partir de hoje, minhas relações com o governo estão rompidas. Janot está claramente agindo em conluio com Dilma e o PT. Alguém precisa dizer basta! É um movimento político para acuar o Congresso”, disse ele em entrevista à revista Época.
Em nota divulgada após a revelação da denúncia, o peemedebista chamou o lobista de "mentiroso": "Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las", afirmou.
"É muito estranho, às vésperas da eleição do procurador-geral da República [Rodrigo Janot tenta a recondução] e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional [ele fará um balanço legislativo nesta sexta], que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo procurador, ou seja, obrigar o delator a mentir."
Ele promete ‘contra-ataque’. Afirma que mandará instalar duas CPIs na Câmara: uma para investigar os fundos de pensão e outra para apurar desvios no BNDES. “Se Dilma e o governo me querem como inimigo, conseguiram. Não haverá mais trégua. Não serei intimidado”, disse Cunha. Mesmo no recesso da Câmara, que começa agora, o governo Dilma não terá mais sossego, garante Cunha (leiamais).
Brasil 247
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