Nas últimas 72 horas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi atropelado pela bancada de deputados federais nas negociações com a presidente Dilma Rousseff sobre a participação do PMDB na reforma ministerial; o responsável pela articulação foi Leonardo Picciani, atendendo a pedidos do governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão; após a negativa de Cunha de negociar com o Planalto e indicar nomes para as pastas, Dilma tratou do assunto diretamente com o líder do PMDB na Câmara; atrito entre Cunha e a cúpula do partido do Rio ficou ainda mais evidente ontem, quando a sigla fluminense anunciou 71 candidatos a prefeito para a eleição de 2016, com 12 alianças, sem sua consulta
25 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 09:06
247 – A aproximação do PMDB com o governo evidenciou o isolamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no partido.
Nas últimas 72 horas, Cunha foi atropelado pela bancada de deputados federais nas negociações com a presidente Dilma Rousseff sobre a participação do PMDB na reforma ministerial. O responsável pela articulação foi Leonardo Picciani, atendendo a pedidos do governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão.
Após a negativa de Cunha de negociar com o Planalto e de indicar nomes para a reforma administrativa, Dilma tratou do assunto diretamente com o líder do PMDB na Câmara.
Cunha tentou barrar as tratativas. O líder da bancada refutou: “Você é oposição; eu, não. Você quer o impeachment; eu, não”. O placar de 42 a favor e nove contra a oferta presidencial expôs a dimensão do isolamento de Cunha. Ele perdeu a liderança da maioria (62%) da bancada.
No dia seguinte, Picciani encaminhou os nomes sugeridos pelos deputados.
O atrito entre Cunha e a cúpula do PMDB do Rio ficou ainda mais evidente. Ontem, o PMDB fluminense anunciou 71 candidatos a prefeito para a eleição de 2016, com 12 alianças, sem consultar Cunha.
Leia aqui reportagem de José Casado sobre o assunto.
Brasil 247
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