MANTEGA VÊ 'VIOLÊNCIA INOMINÁVEL' NA QUEBRA DE SIGILO

Seu advogado, José Roberto Batochio, afirmou que o ex-ministro Guido Mantega não tem qualquer preocupação com a quebra de seus sigilos fiscal e bancário e disse ainda que os dados vão demonstrar sua inocência; “Mas quem vai reparar o dano de imagem quando se demonstrar que ele não recebeu nada?”, questionou; MP acusa o ex-ministro de interferir no Carf para favorecer o empresário Victor Sandri, que abateu uma dívida de R$ 106 milhões do Grupo Comercial Penha; “São ilações gratuitas. Está na hora de o Brasil deixar de ser o País do talvez, do quem sabe”, disse Batochio

13 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 06:22

247 – Por meio de seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu à quebra dos seus sigilos fiscal e bancário, no âmbito da Operação Zelotes.

Segundo Batochio, as quebras de sigilo são “uma violência inominável”. Ele disse ainda que Mantega não tem qualquer receio e que os dados irão comprovar sua inocência. “Mas quem vai reparar o dano de imagem quando se demonstrar que ele não recebeu nada?”, questionou.

Relatório do Ministério Público acusa Mantega de nomear integrantes do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, por influência de um amigo, o empresário Victor Sandri. Este, por sua vez, teria conseguido abater dívidas fiscais do Grupo Comercial Penha, no valor de R$ 106 milhões. “Isso são ilações gratuitas. Está na hora de o Brasil deixar de ser o País do talvez, do quem sabe”, disse Batochio.

Ao pedir as quebras de sigilo ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, o MPF afirmou ser necessário apurar se Mantega recebeu vantagens indevidas do empresário Victor Sandri. Segundo Batochio, nada justifica o afastamento dessas garantias constitucionais.

Brasil 24/7