sábado, 6 de fevereiro de 2016

BLITZ NA MÁFIA DA MERENDA PODE INVIABILIZAR ALCKMIN


Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo solicitou à Justiça de São Paulo a quebra de sigilos fiscal e bancário de 12 pessoas investigadas por corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e organização criminosa pela Operação Alba Branca; entre elas estão o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e ex-integrantes de cargos estratégicos no governo de Geraldo Alckmin, como o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o 'Moita', e o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula, ambos do PSDB; se o dados bancários confirmarem os depoimentos do presidente da Coaf, Cássio Chebabi, e as interceptações telefônicas, que mostram atuação da quadrilha dentro do Palácio dos Bandeirantes, o projeto de Alckmin para 2018 pode ir por água abaixo

6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 07:42


SP 247 - A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo solicitou ao Tribunal de Justiça do estado a quebra de sigilos bancário e fiscal do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), no âmbito das investigações da operação Alba Branca, sobre esquema de propinas da merenda escolar desmontado na Operação Alba Branca. A Procuradoria quer acesso aos dados tributários do tucano desde o início de 2013. 

Além de Capez, ao Ministério Público também solicitou a quebra de sigilo de pessoas que tiveram posições chave no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), como o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o 'Moita', e o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educação do Estado, Fernando Padula, ambos do PSDB. 

Interceptações telefônicas da Alba Branca flagraram 'Moita', operando com a quadrilha da merenda de sua sala no Palácio dos Bandeirantes. Ele era braço direito do chefe da Casa Civil Edson Aparecido. A interceptação o flagrou orientando o lobista Marcel a pedir reequilíbrio financeiro de um contrato com a Educação de Alckmin. 'Moita' teria sido orientado pelo então chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula.

O resultado da devassa fiscal no presidente da Assembleia e nos ex-funcionários do governo Alckmin pode inviabilizar os projetos de candidatura presidencial do governador tucano. 

Capez nega envolvimento no esquema da máfia de merendas e supõe que o ex-assessor Jéter Rodrigues usou seu nome.

Leia mais em reportagem do jornalista Fausto Macedo.


Brasil 24/7

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