quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ex-gerente da Petrobras vai depor em ação contra estatal nos EUA

QUA, 17/02/2016 - 08:18


Enviado por Webster Franklin


Todos os países PROTEGEM A SI MESMOS, isso é de uma obviedade que dispensa defesa, argumentos. Como pode um governo, uma instituição qualquer desse país, agir para destruir sua própria nação aos olhos do mundo? Inconcebível!

Mas no nosso Brasil de hoje, o país dos absurdos, do nonsense total, onde prevalece a patologia "vamos destruir Lula e o PT a qualquer custo, da forma que der", esse princípio básico de auto-preservação, não vale nada. Ao contrário de nós, os americanos são extremamente unidos e eficazes na hora de defender SEUS INTERESSES. Aproveitando-se da espalhafatosa Operação Lava Jato, que JAMAIS teve o cuidado de preservar a PETROBRAS, para alegria dos concorrentes e oportunistas, acionistas americanos recorreram à Justiça de seu país pedindo indenizações bilionárias! 

O Ministério Público BRASILEIRO, a convite de órgãos americanos esteve lá, e trocaram informações, nossos procuradores atrás de "informações que pudessem ajudar" (sic) e os americanos, é claro, sugaram tudo o que puderam para MONTAR O PROCESSO CONTRA NOSSA MAIOR EMPRESA ESTATAL. Agora essa moça, Venina, que foi manchete durante uns dias, usada contra o PT, até ser desmoralizada pelos fatos, que se impuseram, vai ajudar os americanos a tirarem da Petrobras alguns bilhões de dólares.

E segue Moro, Ministério Público, Polícia Federal, Mídia, apoiando essa operação louca, que destruiu centenas de milhares de empregos, criou um ambiente de histeria social de paroxismos, de sandice social, e dá-lhe juiz ganhando prêmio como se o país fosse uma imensa revista "Caras", e dá-lhe promotor aparecendo na TV e na Veja, e dá-lhe empreiteiras seculares sendo desmontadas, destruídas, e empresários presos numa "prisão temporária", sem julgamento, durando meses e meses sem fim, numa chantagem e tortura sem precedentes no nosso Judiciário.

É a nação enlouquecida, parte dela, uivando, aplaudindo, gostando desse espetáculo de horrores, um auto-flagelo... Tudo pelo ódio, medo e repulsa dessa gente ordinária, em relação a Lula. Os Moros da vida, os FHCs, os Aécios, e seu rebanho fanático apoiando tudo. É como um filme de terror, e o final é imprevisível.

Sociedades atiradas assim em abismos patológicos de PAROXISMOS EXACERBADOS E PERVERSOS, não têm limites. Quando "passa batido", vira "coisa normal", mandarem uma presidente tomar no cu, em jogos de copa do mundo, agredir verbalmente autoridades "porque são petralhas imundos", chamar um artista, um ser humano da estatura de Chico Buarque de "merda!", no meio da rua, por gostar do PT, e tantas outras cenas de barbárie ABSOLUTA, e milhões de pessoas gostando disso, fazendo disso sua catarse diária, esse país, em termos de sua civilidade, sua educação, sua capacidade de vida social democrática e tolerante com o pensar diferente, apodreceu. Somos um país naufragado. Os "que tinham medo de nós", fizeram isso. E em seu fanatismo perverso, sentem orgulho, e digo mais, sentem-se totalmente "ao lado da luz, ao lado do bem..." - , lutando contra o satanás de suas almas cegas.

Do Valor


O juiz Jed Rakoff, responsável pelas ações individuais e pelo processo coletivo contra a Petrobras na Corte Distrital de Nova York, determinou que Venina Velosa da Fonseca, geóloga e ex­gerente da estatal, preste um depoimento, hoje, aos advogados que conduzem o processo em que a companhia é cobrada judicialmente por prejuízos aos investidores nos Estados Unidos.

O pedido de depoimento de Venina foi feito pelos autores da ação e contestado pela defesa da Petrobras. O caso foi encaminhado a Rakoff que, num despacho, qualificou como relevante o depoimento da geóloga para os esclarecimentos dos fatos.

A arguição será acompanhada também pelos advogados de defesa da estatal, que poderão questionar a geóloga.

Antes do depoimento, advogados americanos e brasileiros da estatal buscaram uma reunião prévia com Venina no Rio de Janeiro. O receio é o de que a geóloga preste informações demonstrando que a Petrobras aprovou projetos que não eram economicamente viáveis dentro de um esquema de desvio de recursos que está sob apuração pela Operação Lava ­Jato. A tendência da defesa é a de minimizar essa apuração, que pode levar à aplicação de multas sobre a companhia nos Estados Unidos.



Jornal GGN

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