Senador que votou pelo impeachment de Dilma Rousseff e causou a revolta de seus eleitores defende agora a cassação de Eduardo Cunha, mas que sejam mantidos seus direitos políticos; "Eu acho que Eduardo Cunha já deveria ter sido cassado há muito tempo, já que os eleitores do Rio o elegeram e não deveriam ter eleito. Mas agora, se a gente cassar, não tem por que cassar o direito de o eleitor votar nele, não", defende
2 DE SETEMBRO DE 2016
Brasília 247 – Depois de trair seus eleitores por ter votado no impeachment de Dilma Rousseff, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) defende agora que Eduardo Cunha, réu no STF e dono de contas não declaradas no exterior, por onde recebia propina, mantenha seus direitos políticos.
"Eu acho que Eduardo Cunha já deveria ter sido cassado há muito tempo, já que os eleitores do Rio o elegeram e não deveriam ter eleito. Mas agora, se a gente cassar, não tem por que cassar o direito de o eleitor votar nele, não", defendeu Cristovam, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Cristovam defendeu o mesmo para Dilma, que manteve seus direitos. Mesmo assim, vem sendo chamado de "golpista" e ontem foi alvo de um protesto durante uma audiência no Senado. Ele reconhece que perdeu todos os seus eleitores.
"Eu tinha perdido metade dos meus eleitores porque votei pelo impeachment; agora perdi a outra metade porque votei para que a Dilma vá embora para casa, sim, porque ela iria destruir o Brasil, mas que, se daqui a dois anos os gaúchos quiserem elegê-la, elejam", disse.
Segundo Cristovam, as pessoas querem "vingança" contra Dilma.
Brasil 247
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