Um dia depois de tomar uma decisão ilegal, e que desafia o próprio STF, ao demitir o jornalista Ricardo Melo, que tem mandato fixo na EBC, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anuncia outra decisão vergonhosa: uma pena alternativa para Eduardo Cunha (PMDB-RJ), operador do golpe e beneficiário de varias contas no exterior; o ambiente foi criado depois que Dilma Rousseff foi afastada do cargo, mas manteve os direitos políticos; mesmo sendo situações completamente distintas, uma vez que Cunha deve ser cassado por quebra de decoro parlamentar, a Câmara já avalia atender a um pleito do deputado para que seja aplicada apenas uma pena de suspensão
2 DE SETEMBRO DE 2016
247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) está perto de tomar uma decisão vergonha em relação a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado, ex-presidente da Casa, réu no STF e beneficiário de contas não declaradas no exterior, pelas quais recebia propina da Petrobras.
Depois da votação fatiada do impeachment, que manteve com Dilma Rousseff seus direitos políticos, apesar da perda do mandato, criou-se no Congresso um ambiente para discutir a mesma aplicação para outros casos - mesmo que eles não tenham nenhuma similaridade com um processo de impeachment, como é o caso de Cunha.
Prestes a ser cassado por quebra de decoro parlamentar, Cunha pode agora ter um apelo atendido pela Câmara antes da votação que deve tirar seu mandato.
Segundo o jornalista Gerson Camarotti, do G1, "uma proposta que ganha corpo é de analisar dentro da votação no plenário o parecer derrotado no Conselho de Ética, do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), que defendia apenas uma pena de suspensão para Cunha". Maia estuda levar o caso a plenário.
Brasil 247
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