Sob o comando de Pedro Parente, a Petrobras formalizou, nesta quarta-feira 1, a venda de campos do pré-sal, já em operação, para o grupo francês Total; a empresa estatal, no entanto se nega a esclarecer como foi feita a avaliação de seus ativos; negócio envolve os campos de Iara e Lapa; na imprensa francesa, as operações foram retratadas como extremamente vantajosas para a Total; sindicatos e geólogos têm tentado anular na Justiça o feirão de Parente na Petrobras
1 DE MARÇO DE 2017
247 – Sob o comando de Pedro Parente, a Petrobras formalizou, nesta quarta-feira 1, a venda de campos do pré-sal, já em operação, para o grupo francês Total.
A empresa estatal, no entanto se nega a esclarecer como foi feita a avaliação de seus ativos (leia mais aqui).
O negócio envolve os campos de Iara e Lapa.
Na imprensa francesa, as operações foram retratadas como extremamente vantajosas para a Total (leia mais aqui).
Sindicatos e geólogos têm tentado anular na Justiça o feirão de Parente na Petrobras (leia mais aqui).
Abaixo, reportagem da Reuters:
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras e a francesa Total assinaram na terça-feira contratos relacionados à Aliança Estratégica firmada em dezembro do ano passado, que envolvem 2,2 bilhões de dólares, de acordo com comunicados desta quarta-feira.
"Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de 2,225 bilhões de dólares, composto de 1,675 bilhão de dólares à vista, pelos ativos e serviços...", disse a estatal.
O acordo também prevê uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de 400 milhões de dólares, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de 150 milhões de dólares, segundo a nota.
Entre os contratos firmados na véspera está a cessão de direitos de 22,5 por cento da Petrobras para a Total na área da concessão denominada Iara (pré-sal), no Bloco BM-S-11.
O acordo também inclui cessão de direitos de 35 por cento da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com 10 por cento. O campo de Lapa, também no pré-sal, encontra-se em fase de produção.
Além da venda de direitos nessas áreas do pré-sal, o acordo envolve compartilhamento de terminal de regaseificação, transferência de fatias em térmicas, entre outros negócios.
Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas companhias, criando ainda novas parcerias nos segmentos de upstream (produção) e downstream (distribuição), juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas de operação, pesquisa e tecnologia.
(Por Roberto Samora)
Brasil 247
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