POR FERNANDO BRITO · 21/07/2017
O escândalo, agora, é com o fato de Lula ter aplicado R$ 7 milhões dos quase R$ 30 milhões que ganhou com palestras não num trusteeou numa off-shore no Panamá.
Mas numa prosaica conta do Brasilprev, carteira de aposentadoria do Banco do Brasil.
É coisa corriqueira, de gente que nem sabe aplicar bem o dinheiro, porque – comentário de hoje na CBN da Mara Luquet, partir de 2’20” – aplicar no Brasilprev não é bom negócio. Sei disso, porque tenho Brasilprev, meu e de meu filho menor.
Dinheiro parado e, na modalidade VGBL, que não permite dedução no IR (isso, só no PGBL) e que recolhe imposto entre 35% (saque em até 2 anos) e 10% (saque depois de 10 anos).
O dinheiro era segredo?
Veja a edição de 29 de setembro de 2016 do Estadão, onde se registra que a empresa da palestras de Lula – onde ele é o “dono”, não é entidade filantrópica – tinha receitas -, em quatro anos, receitas de R$ 27 milhões .
Eram receitas corruptas?
Neste caso, as corruptoras eram a Globo, que lhe pagou R$ 450 mil, Bill Gates, cuja Microsoft pagou R$ 375 mil, a Nestlé, que pingou R$ 356,6 mil; o Bank of America, que casou mais R$ 876 mil… E por aí vai: Lojas Americanas, Terra, Tetrapak, TV Azteca do México, LG, Dufry (a cadeia de lojas aeroportuárias),Associação dos Supermercados, a Telos, que tem como parceiros a Abril, a Folha, o Governo de São Paulo…
Tudo declarado, registrado e com os impostos pagos.
Mas isso não vem ao caso.
É que uns lhe pagaram por mérito, outros por propina, conforme o Doutor queira.
Tijolaço
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