terça-feira, 16 de novembro de 2010
Boas novas do meio empresarial
Elas estão na entrevista de Alessandro Teixeira (foto), presidente da APEX-Brasil, publicada hoje no jornal Brasil Econômico (edição impressa). É, sem dúvidas, uma excelente oportunidade para conhecermos melhor a visão de um dos homens tidos como ministeriável (pasta de Micro e Pequena empresa) da futura presidenta Dilma Rousseff.
Nesta entrevista, Teixeira defende a expansão dos gastos públicos e explica didaticamente o que a nossa oposição não compreende de jeito nenhum: "investimento em saúde e educação não é gasto público." Mais adiante, na entrevista, falando sobre custeio, Alessandro pergunta e responde: "colocar um professor na sala de aula é gasto? Para eles (da oposição) é... O que importa é a melhora do gasto".
Já sobre o alerta do FMI para o risco de superaquecimento da economia brasileira, o presidente da APEX é categórico: "O FMI não é base para nós. Se fosse estaríamos devendo para eles até hoje. Eles criticam porque querem que a gente faça a política que eles acham certa. Se me mostrar onde deu certo, tiro o chapéu".
O papel do BNDES
Ele também ressalta o papel do BNDES como fomentador do crescimento no nosso país. Lembra que o Banco, no governo anterior, "saiu de um orçamento de R$ 42 bi mal investidos porque dava dinheiro porque financiava compra de empresas brasileiras, e vai chegar a R$ 130 bi" no fim do atual governo.
Teixeira também falou sobre o papel estratégico do BNDES durante a crise: "o consenso é que o período de política anticíclica já passou. Como você acha que a economia cresceu antes, durante e depois da crise? Com investimento público do BNDES".
Questionado se há restrições no país em relação a deixarmos grandes empresas quebrarem ou não, o presidente da APEX esclareceu que é preciso "ver qual é o posicionamento estratégico, o que a empresa representa para o país". Também afirmou que "o governo não escolhe vencedores e nunca escolheu. A gente aceita demanda e o BNDES recebe pedidos de investimento..."
Do blog do Zé Dirceu
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