Há uma notícia que, na prática, é um desmentido cabal às críticas do tucanato com relação à política externa do ex-presidente Lula, reconhecida no mundo, mas ignorada ou simplesmente atacada aqui dentro pela mídia e pela oposição.
Um relatório do Banco Mundial (BIRD), vazado para a BBC, afirma a importância do modelo de relações que Brasil e África desenvolvem. Segundo o documento, a partir de 2003 - quando o governo Lula elegeu o continente como uma das prioridades de sua política externa, parte da estratégia de ampliar a influência brasileira no mundo - comércio entre as duas margens do Atlântico Sul multiplicou-se. A instituição calcula que, entre 2000 e 2010, ele tenha quintuplicado, passando de US$ 4 bi para US$ 20 bi.
Empresas brasileiras já eram comuns na África desde os anos 80. Mas, segundo o relatório o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assume uma peça chave para fomentar a relação entre africanos e brasileiros. Em 2008 o banco emprestou US$ 477 milhões (R$ 838 milhões) a empresas brasileiras com operações na África e, em 2010, elevou esse valor para US$ 649 milhões (R$ 1,14 bilhão). E, atualmente, com o apoio dado hoje via BNDES, estão presentes em quase todo o continente. Concentram suas operações nos setores de infraestrutura, energia e mineração.
Contração de mão de obra local
O BIRD também contrasta a atuação das empresas brasileiras com as chinesas. As nossas, diz o relatório, tendem a contratar trabalhadores locais em seus projetos, o que favorece a sua capacitação profissional. Um exemplo é a Odebrecht, que possui 6 mil funcionários em Moçambique, e é um dos maiores empregadores do país. Segundo a empresa, mais de 90% da sua mão de obra contratada em Moçambique é local. Já as chinesas conhecidas e muito criticadas por empregar boa parte de seus operários vindos da China. (Leia mais)
Blog do Zé Dirceu
Um relatório do Banco Mundial (BIRD), vazado para a BBC, afirma a importância do modelo de relações que Brasil e África desenvolvem. Segundo o documento, a partir de 2003 - quando o governo Lula elegeu o continente como uma das prioridades de sua política externa, parte da estratégia de ampliar a influência brasileira no mundo - comércio entre as duas margens do Atlântico Sul multiplicou-se. A instituição calcula que, entre 2000 e 2010, ele tenha quintuplicado, passando de US$ 4 bi para US$ 20 bi.
Empresas brasileiras já eram comuns na África desde os anos 80. Mas, segundo o relatório o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assume uma peça chave para fomentar a relação entre africanos e brasileiros. Em 2008 o banco emprestou US$ 477 milhões (R$ 838 milhões) a empresas brasileiras com operações na África e, em 2010, elevou esse valor para US$ 649 milhões (R$ 1,14 bilhão). E, atualmente, com o apoio dado hoje via BNDES, estão presentes em quase todo o continente. Concentram suas operações nos setores de infraestrutura, energia e mineração.
Contração de mão de obra local
O BIRD também contrasta a atuação das empresas brasileiras com as chinesas. As nossas, diz o relatório, tendem a contratar trabalhadores locais em seus projetos, o que favorece a sua capacitação profissional. Um exemplo é a Odebrecht, que possui 6 mil funcionários em Moçambique, e é um dos maiores empregadores do país. Segundo a empresa, mais de 90% da sua mão de obra contratada em Moçambique é local. Já as chinesas conhecidas e muito criticadas por empregar boa parte de seus operários vindos da China. (Leia mais)
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