Na semana passada, quem o disse foi a agência de classificação de risco Standard & Poor"s/S&P (leia mais aqui). Esta semana, é Jim O´Neill, o economista da Goldman Sachs que criou, em 2001, o termo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para se referir ao grupo de países emergentes que despontam como novas potências na economia mundial. Nos dois casos, o discurso é o mesmo: o Brasil está bem na foto.
Se para a S& P o Brasil é o país mais estável política e economicamente dentre os BRICS, para O´Neill, o país tem as melhores condições para crescimento. E não é só. Aqui estão, ainda, as melhores perspectivas de aumento de renda per capita entre os emergentes.
O´Neill citou o Growth Environment Score, ou GES, um índice que criou para medir as condições de crescimento de um país, composto por 13 diferentes elementos, de inflação ao cumprimento de leis e à corrupção.
Renda per capita tende a dobrar
O Brasil lidera a pontuação do GES, seguido pela China, Rússia e Índia. Para o economista, a renda per capita brasileira (atualmente no patamar dos US$ 13 mil anuais) tende a dobrar em até 15 anos. O que nos aproximaria muito do padrão de alguns países europeus. "O Brasil vai se manter na liderança de condições de crescimento e continuará à frente da China", aposta O´Neill.
Para o economista, o país precisa melhorar nos quesitos taxa de investimento sobre o PIB (20%, de acordo com o FMI) e abertura ao comércio internacional. Não adianta a oposição e os catastrofistas de sempre minimizarem as conquistas econômicas do país. Elas estão aí e falam por si só. Isso, quando não obtêm defensores até mesmo entre os expoentes do sistema financeiro internacional.
Blog do Zé Dirceu
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