Segundo o Ministério da Fazenda, aliás, o investimento das empresas e do setor público em máquinas e equipamentos já se aproxima de 11% do Produto Interno Bruto (PIB), uma das maiores taxas do mundo. Trata-se da terceira maior taxa de investimento em máquinas e equipamentos de um grupo de 12 países, atrás da China, com investimentos de 14,9% do PIB, e Índia (13%).
Mais desembolso que França e Reino Unido
"Nosso investimento em máquinas e equipamentos é superior à soma do que França e Reino Unido investem em máquinas", comparou o ministro Guido Mantega (Fazenda).
Não faltam projetos para sustentar o investimento em infraestrutura. A exemplo do trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, depois de passar por Campinas, taxado por Serra como “alucinado” e para quem “felizmente ainda é virtual”.O novo edital do trem-bala está pronto e só aguarda o aval da presidenta Dilma Rousseff para ser submetido a audiência pública, em data a ser definida até março, ao que tudo indica. Pelo novo modelo de negócios proposto pelo governo, chegou-se a uma taxa de retorno de 6,32%. Mas não é só. Para viabilizar o projeto, a União vai bancar parte dos principais riscos envolvidos no projeto. O financiamento público, via BNDES, deve chegar a R$ 22 bilhões.
Transnordestina e portos
José também critica a Transnordestina, que deverá escoar aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), capazes de operar navios de grande porte, uma parte importante da produção do Nordeste via os seus 1.728 km, ligando Eliseu Martins (PI) a dois pontos da costa do Atlântico. A ferrovia, segundo garantiu o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, deverá ser concluída em 2014.
O Brasil também caminha a passos decididos para conquistar uma maior capacidade portuária. Neste recesso de Carnaval, uma decisão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), publicada na Quarta-feira de Cinzas, sepultou de vez qualquer possibilidade de prorrogação dos contratos de 77 terminais em 15 portos do país.As licitações, que estavam suspensas por liminares obtidas na Justiça, devem acontecer ainda em 2012. A incerteza jurídica em relação à renovação desses contratos travava há meses novos investimentos em um setor essencial.
A José, que dirige tantas críticas ácidas aos modelos adotados pelo governo federal para superar as carências logísticas deste país, recomendo um pouco de sal frutas.
Blog do Zé Dirceu
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