Jornal GGN - O crescimento de quatro pontos percentuais de Dilma Rousseff (PT) na sondagem do Datafolha de julho foi tratado pelo jornal Folha de S. Paulo como um atestado do sucesso da realização Copa do Mundo no Brasil. Segundo o periódico, o desempenho positivo da presidente está atrelado ao "bom humor" do brasileiro, que no decorrer do mundial passou a se sentir mais orgulho do próprio país e até mais otimista em relação à economia nacional.
Na pesquisa divulgada na quinta-feira (3), Dilma aparece com 38% das intenções de voto, contra 20% de Aécio Neves (PSDB) e 9% de Eduardo Campos (PSB). No mês anterior, os números registrados eram 34%, 19% e 7%, respectivamente. Quarto colocado na disputa presidencial, o candidato do PSC, Pastor Everaldo, está estacionado nos 4%.
De acordo com o Datafolha, a proporção de eleitores que aprovam a Copa do Mundo cresceu de 51% para 63%. O orgulho com a promoção do torneio mundial saltou de 45%, em junho, para 60% no mês vigente. Em paralelo, a aprovação do governo Dilma passou de 33% para 35%. "Agora, 30% acham que a economia do país vai melhorar", diz o veículo. Em junho, eram 26%. A margem de erro dessa pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
Contraponto
Na contramão da avaliação da Folha, o colunista de Política José Roberto de Toledo avaliou, em artigo publicado no portal do Estadão, que apesar de a pesquisa Datafolha tratar o desempenho de Dilma nas últimas pesquisas como instável, não há dados suficientes a essa tese. Ao contrário: a média das últimas oito pesquisas, mesmo em sondagens de outros institutos, confirma que a presidente mantém estabilidade na preferência de 37% e 38% do eleitorado.
"A pesquisa anterior [de junho, na qual Dilma caiu para 34%] é um ponto fora da curva - talvez porque foi feita em meio a uma série de greves e manifestações que alteraram o perfil de quem passa pelos pontos de fluxo usados pelo instituto", observou.
Indecisos
Outro destaque da pesquisa Datafolha de julho é que caiu o número de eleitores indecidos. No mês anterior, 30% dos entrevistados não tinham candidato. Agora, são 26% os que ainda não decidiram o voto. Na avaliação de José Roberto de Toledo, "os eleitores que saíram do grupo dos sem candidato migraram maciçamente para a oposição. E entre os que permaneceram dizendo que vão anular (o voto), a maioria avalia mal o governo Dilma".
Toledo, então, levanta a questão: resta saber se Dilva vai conseguir manter a estabilidade nas intenções de voto no pós-Copa, período no qual a propaganda governamental estará proibida.
Liderança estreita
A Folha também frisa que Dilma tem margem de liderança mais estreita em relação aos adversários. No total, os demais postulantes à Presidência somam 38% da preferência do eleitorado - o mesmo patamar atingido pela petista.
Na pesquisa espontânea (quando o entrevistador pergunta pelo voto sem apresentar nomes), Dilma lidera com 25%. Em junho, a petista tinha a preferência de 19%. A Folha não informou os resultados da pesquisa espontânea para Aécio Neves e Eduardo Campos.
Segundo turno
Analisando a possibilidade de um segundo turno, Dilma Rousseff também sai na frente dos adversários. A petista venceria Aécio Neves por 46% a 39%. Contra Campos, ela teria apoio de 48% do eleitorado, contra 35% do pessebista.
Hostilidade na Arena Corinthians
Os xingamentos e vaias à Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo foi reprovado por 76% dos pesquisados. Mesmo entre os eleitores de Aécio e Campos, a maioria não concorda com a hostilidade à chefe da Nação.
Aprovação do governo
Segundo a pesquisa Datafolha de julho, o desempenho do governo Dilma é considerado ótimo ou bom por 35%, e regular por 38%. Outros 26% acreditam que a atuação da petista no comando do Palácio do Planto é ruim ou péssima.
O nível de rejeição a Dilma é maior, de 32%. Pastor Everaldo tem 18% e Aécio tem 16%. A Folha não indicou o grau de conhecimento dos eleitores em relação aos candidatos.
Na pesquisa divulgada na quinta-feira (3), Dilma aparece com 38% das intenções de voto, contra 20% de Aécio Neves (PSDB) e 9% de Eduardo Campos (PSB). No mês anterior, os números registrados eram 34%, 19% e 7%, respectivamente. Quarto colocado na disputa presidencial, o candidato do PSC, Pastor Everaldo, está estacionado nos 4%.
De acordo com o Datafolha, a proporção de eleitores que aprovam a Copa do Mundo cresceu de 51% para 63%. O orgulho com a promoção do torneio mundial saltou de 45%, em junho, para 60% no mês vigente. Em paralelo, a aprovação do governo Dilma passou de 33% para 35%. "Agora, 30% acham que a economia do país vai melhorar", diz o veículo. Em junho, eram 26%. A margem de erro dessa pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
Contraponto
Na contramão da avaliação da Folha, o colunista de Política José Roberto de Toledo avaliou, em artigo publicado no portal do Estadão, que apesar de a pesquisa Datafolha tratar o desempenho de Dilma nas últimas pesquisas como instável, não há dados suficientes a essa tese. Ao contrário: a média das últimas oito pesquisas, mesmo em sondagens de outros institutos, confirma que a presidente mantém estabilidade na preferência de 37% e 38% do eleitorado.
"A pesquisa anterior [de junho, na qual Dilma caiu para 34%] é um ponto fora da curva - talvez porque foi feita em meio a uma série de greves e manifestações que alteraram o perfil de quem passa pelos pontos de fluxo usados pelo instituto", observou.
Indecisos
Outro destaque da pesquisa Datafolha de julho é que caiu o número de eleitores indecidos. No mês anterior, 30% dos entrevistados não tinham candidato. Agora, são 26% os que ainda não decidiram o voto. Na avaliação de José Roberto de Toledo, "os eleitores que saíram do grupo dos sem candidato migraram maciçamente para a oposição. E entre os que permaneceram dizendo que vão anular (o voto), a maioria avalia mal o governo Dilma".
Toledo, então, levanta a questão: resta saber se Dilva vai conseguir manter a estabilidade nas intenções de voto no pós-Copa, período no qual a propaganda governamental estará proibida.
Liderança estreita
A Folha também frisa que Dilma tem margem de liderança mais estreita em relação aos adversários. No total, os demais postulantes à Presidência somam 38% da preferência do eleitorado - o mesmo patamar atingido pela petista.
Na pesquisa espontânea (quando o entrevistador pergunta pelo voto sem apresentar nomes), Dilma lidera com 25%. Em junho, a petista tinha a preferência de 19%. A Folha não informou os resultados da pesquisa espontânea para Aécio Neves e Eduardo Campos.
Segundo turno
Analisando a possibilidade de um segundo turno, Dilma Rousseff também sai na frente dos adversários. A petista venceria Aécio Neves por 46% a 39%. Contra Campos, ela teria apoio de 48% do eleitorado, contra 35% do pessebista.
Hostilidade na Arena Corinthians
Os xingamentos e vaias à Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo foi reprovado por 76% dos pesquisados. Mesmo entre os eleitores de Aécio e Campos, a maioria não concorda com a hostilidade à chefe da Nação.
Aprovação do governo
Segundo a pesquisa Datafolha de julho, o desempenho do governo Dilma é considerado ótimo ou bom por 35%, e regular por 38%. Outros 26% acreditam que a atuação da petista no comando do Palácio do Planto é ruim ou péssima.
O nível de rejeição a Dilma é maior, de 32%. Pastor Everaldo tem 18% e Aécio tem 16%. A Folha não indicou o grau de conhecimento dos eleitores em relação aos candidatos.
Blog do Luis Nassif
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