Jornal GGN - As novas encomendas de bens industriais nos Estados Unidos cresceram mais que o esperado em junho. O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira (5) que os novos pedidos de bens manufaturados cresceram 1,1% após queda de 0,6% em maio.
O avanço, segundo relatório oficial, se deu à medida que a demanda aumentou de forma generalizada, indicando um fortalecimento na atividade do setor.
O ritmo de crescimento do setor de serviços no país também acompanhou a indústria e atingiu em julho a máxima em 8 anos e meio. Segundo o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM), o índice do cresceu para 58,7 no mês passado, máxima desde dezembro de 2005, ante 56,0 em junho. O setor foi impulsionado pelo crescimento da atividade empresarial, de novas encomendas e do emprego.
A atividade empresarial não manufatureira subiu a 62,4, máxima desde fevereiro de 2011, ante 57,5 em junho, e o índice de novas encomendas saltou a 64,9, máxima desde agosto de 2005, ante 61,2 em junho. O emprego avançou a 56, máxima em seis meses, ante 54,4 em junho.
No entanto, o chamado Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) atingiu 60,8 em julho, representando uma queda ante a leitura preliminar de 61,0, que também foi a leitura para junho.
Para os especialistas, o setor de serviços cresceu a um ritmo rápido, apenas um pouco mais fraco do que a máxima pós-recessão de junho, acompanhado por um salto na produção industrial. Porém, já há sinais de que o crescimento pode desacelerar nos próximos meses: as pesquisas indicam que a taxa de criação de empregos e o fluxo de novos negócios enfraqueceram.
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