Ministro do TSE mencionou suposta tentativa de relacionar o seu pedido de vista do processo com o fato de sua enteada ter escapado de uma demissão em massa que ocorreu no início do governo do político. "Hoje, me vem uma pergunta de uma jornalista do Estadão dizendo que tinha informações seguras que eu pedira vista pois queria atender a pleito do Arruda pois me fizera favor, teria mantido uma enteada minha no governo do DF. A que ponto nós chegamos?", questionou; Gilmar Mendes disse que uma "militância suja" do "submundo" de Brasília, financiada com dinheiro público, tenta intimidá-lo
12 de Setembro de 2014 às 10:53
Brasília 247 - Ontem à noite (11), durante o julgamento do recurso de José Roberto Arruda (PR), como informa a Folha de S. Paulo, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes desabafou, dizendo que uma "militância suja" do "submundo" de Brasília, financiada com dinheiro público, tenta intimidá-lo através de insinuações de troca de favores entre ele e o ex-governador do Distrito Federal.
Mendes referiu-se a uma suposta tentativa de relacionar o seu pedido de vista no caso de Arruda, o que provocou o adiamento por dois dias do julgamento de terça-feira (9), com o fato de sua enteada ter escapado de uma demissão em massa que ocorreu no início do governo do político.
"Além dos ataques que se fazem aos juízes, blogs financiados com dinheiro público, hoje me vem uma pergunta de uma jornalista do Estadão dizendo que tinha informações seguras que eu pedira vista pois queria atender a pleito do Arruda pois me fizera favor, teria mantido uma enteada minha no governo do DF. A que ponto nós chegamos?", disse.
O ministro destacou que não iria se intimidar e que é inimaginável se supor que pediria vista num processo por uma suposta benesse. "Imaginam que um juiz pede vista dos autos para recompensar um falso benefício que ele teria recebido? Porque eles operam com essa medida [acreditam que também operamos]. Eram nada ontem e se perdem a eleição voltam ao nada de ondem vieram e nunca deveriam ter saído", disse. O ministro ainda destacou que, devido a tais ataques, o TSE deve ser firme em suas posições, sem poder "ceder" ou "vacilar".
Brasil 247
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