quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sacrífico de Aécio por Marina pode destruir PSDB



Com 12 senadores, 53 deputados federais, oito governadores e cerca de 700 prefeitos, o PSDB arrisca-se à "autodestruição de sua representação política" caso seus líderes suspendam o empenho real pela candidatura de Aécio Neves para deixar a caravana de Marina Silva, do PSB, passar; o próprio candidato, que também preside o partido, é o primeiro a perceber que, se baixar suas bandeiras agora, não terá condições de reerguê-las tão cedo, ou até nunca mais; ambiente eleitoral burla discussão racional das propostas em nome do vale tudo para derrotar a presidente Dilma Rousseff e o PT; essa estratégia interessa de verdade aos tucanos?, pergunta jornalista Paulo Moreira Leite; sacrífico de Aécio pode ser o beijo da morte no projeto social-democrata brasileiro

3 de Setembro de 2014 às 17:29




247 – As candidaturas do PSB e do PSDB jamais possuíram diferenças fundamentais de programa nem de visão de mundo. A constatação é do jornalista Paulo Moreira Leite, ao comentar, em seu blog no 247, o movimento de aliados do tucano Aécio Neves a favor de sua desistência pela corrida presidencial ou pelo voto útil em Marina Silva.

A estratégia seria garantir a derrota da presidente Dilma Rousseff "de qualquer maneira", através do "sacrifício de Aécio", escreve PML. A dúvida do PSDB, diz ele, é o preço a pagar. "Ao curvar-se para a caravana de Marina passar, o PSDB estará fazendo um movimento de autodestruição de sua representação política", constata.

Ao falar de Marina Silva, ele lembra que sua entrada na disputa "mudou a eleição". "Criou um ambiente de avessos ideológicos semelhantes àqueles que permitiram, em 1989, na vitória de Collor, a 'falsificação da ira', como definiu na época o professor Francisco de Oliveira. O mesmo ocorreu em 1960, quando até uma fatia do PCB rompeu com as candidaturas progressistas para aderir a Jânio, o candidato que comia sanduíche de mortadela em comícios para fingir que era pobre".

Leia a íntegra em Em busca da razão no debate político
 
 
Brasil 247 

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