sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Baiano diz que iniciou negócios na Petrobras no governo FHC



O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, disse à Polícia Federal nesta sexta (21), que começou a fazer negócios com a estatal ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), no início da década passada; "Por volta do ano de 2000, ainda durante a gestão Fernando Henrique celebrou um contrato com uma empresa espanhola, de nome Union Fenosa, visando a gestão de manutenção de termelétricas", disse; FHC não quis se pronunciar sobre o fato

21 de Novembro de 2014 às 19:31





247 - O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de propinas e corrupção na Petrobras, disse à Polícia Federal nesta sexta-feira (21), que começou a fazer negócios com a estatal ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2000. "Por volta do ano de 2000, ainda durante a gestão Fernando Henrique celebrou um contrato com uma empresa espanhola, de nome Union Fenosa, visando a gestão de manutenção de termelétricas", disse.

A PF suspeita que o reduto de ação de Fernando Baiano na Petrobras era a Área Internacional, que foi comandada por Nestor Cerveró, personagem emblemático da compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA. Fernando Baiano disse que conheceu Cerveró “ainda no governo Fernando Henrique”. Na ocasião, segundo ele, Cerveró era gerente da Petrobras.

Ele disse que “soube recentemente” que Cerveró foi “indicação política” do PMDB, mas que achava que o ex-diretor de Internacional “sempre fosse vinculado ao PT”. Fernando Baiano disse que “soube que o diretor que assumiu o cargo no lugar de Cerveró era indicação do PMDB”.

Baiano também falou sobre o doleiro Alberto Youssef e disse que ele lhe pediu que “fizesse doações para campanhas políticas”. O doleiro, segundo Fernando Baiano, teria sugerido que “alguma empresa” por ele representada também fizesse doações. O suposto operador do PMDB negou que tivesse repassado valores para Youssef.

Ele negou também que tenha sido operador de “qualquer partido político”. Admitiu que mantém duas contas no paraíso fiscal de Linchenstein, uma em seu nome e outra em nome de sua empresa, Tecnhis Engenharia e Consultoria, ambas as contas “declaradas”.




Brasil 247

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