Presidente Dilma Rousseff não deve participar do anúncio oficial da nova equipe econômica, às 15h, segundo a agência Bloomberg; nomes de Joaquim Levy e Nelson Barbosa devem ser confirmados nos ministérios da Fazenda e do Planejamento, mas não há data prevista para a posse; eles trabalharão como equipe de transição dos atuais ministros Guido Mantega e Miriam Belchior; dia é de ganhos na Bovespa, cujo índice chegou a subir 1,2% neste pregão; à tarde, Petrobras virou para queda e amenizou ganhos da Bolsa
27 de Novembro de 2014 às 14:02
Por Lara Rizério
SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff (PT) não participará de anúncio de novos ministros às 15h (horário de Brasília), de acordo com uma fonte próxima ao Palácio do Planalto ouvida pela agência Bloomberg.
Segundo a Bloomberg, os novos ministros responderão a poucas perguntas de jornalistas.
A expectativa é de que sejam anunciados os nomes de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o ministério do Planejamento e a continuidade de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central. Porém, não há expectativa para a data da posse.
Ontem, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, que não adiantou os nomes que serão anunciados amanhã, destacou que os novos ministros vão trabalhar no Palácio do Planalto com uma equipe que fará a transição entre a atual gestão e a próxima.
Expectativa por anúncio de Dilma guia alta do Ibovespa em dia sem EUA
O Ibovespa tem leve alta nesta quinta-feira (27), com o mercado à espera do tão esperado anúncio da equipe econômica de Dilma Rousseff, que contará com Joaquim Levy no ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e a continuidade de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central. Desta forma, a expectativa pelo anúncio agita o mercado, ainda mais em uma sessão sem os EUA por conta do feriado de Ação de Graças.
Às 12h12, o Ibovespa tinha alta de 1,01%, a 55.655 pontos, enquanto o dólar ficava estável em leve queda deía 0,06%, a R$ 2,5053. Ontem o índice fechou em queda de 0,83%.
Fora do noticiário nacional, o destaque fica para o presidente do BCE Mário Draghi, que anima as bolsas lá fora ao sinalizar que pode adotar novas medidas para impulsionar a economia da zona do euro.
Bolsas mundiais
Os mercados asiáticos atingiram nova máxima de um mês nesta quinta-feira, com investidores apostando que mais estímulos dos bancos centrais na China e na Europa vão fortalecer a economia global. Já na Europa, os investidores reagem a novos dados da economia da zona do euro e de olho na decisão da Opep, em um dia de menor liquidez para as bolsas mundiais devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA.
No continente europeu, a fala de Mário Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) de que a autoridade monetária pode usar mais instrumentos para ativar a economia leva a uma nova sessão de ganhos para a maior parte dos índices.
No gigante asiático, "o corte nos juros mostrou claramente que as autoridades chinesas estão muito atentas para sustentar a economia. Então mesmo que os dados econômicos da China venham bastante fracos, os investidores estão convencidos que não haverá um pouso forçado", disse o presidente da TS China Research, Naoki Tashiro.
O índice japonês Nikkei caiu 0,78 por cento à medida que o iene teve leve retomada, mas registra ganhos de 5,1 por cento até agora no mês, segundo melhor desempenho entre mercados na região, atrás da China, na sequência do surpreendente estímulo do banco central do Japão ao final de outubro.
(Com Reuters)
Brasil 247
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