Juiz Sergio Moro afirma que, assim como Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, que já fizeram acordos de delação premiada, o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, também mantém uma fortuna em contas secretas no exterior; "com a diferença de que os valores ainda não foram bloqueados, nem houve compromisso de devolução", diz ele
19 de Novembro de 2014 às 07:03
247 - O juiz Sergio Moro, do Paraná, pretende rastrear recursos de supostas contas mantidas por Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, no exterior.
É o que informam os jornalistas Ricardo Brandt e Cinthia Alves no blog de Fausto Macedo (leia aqui). “As provas apontam que ele (Duque), à semelhança de Paulo Roberto Costa (23 milhões de dólares) e de Pedro Barusco (100 milhões de dólares), mantém verdadeira fortuna em contas secretas mantidas no exterior, com a diferença de que os valores ainda não foram bloqueados, nem houve compromisso de devolução”, escreveu o magistrado.
“Dispondo de fortuna no exterior e mantendo-a oculta, em contas secretas, é evidente que (Duque) não pretende se submeter à sanção penal no caso de condenação criminal”, diz Moro, ao defender a necessidade da preventiva de Duque. “Corre-se, sem a preventiva, o risco do investigado tornar-se foragido e ainda fruir de fortuna criminosa, retirada dos cofres públicos e mantida no exterior, fora do alcance das autoridades públicas”.
Brasil 247
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