20 de novembro de 2014 | 21:19 Autor: Fernando Brito
O UOL, empresa do grupo Folha, dá a manchete:
Doações de investigadas na Lava Jato priorizam DEM, PMDB, PP, PSDB e PT
Mas na Folha, o título sofre uma metamorfose e fica assim:
Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e oposição
Coisa de bandido, como se vê.
Lendo a matéria, vê-se que muita gente “boa” da oposição recebeu doações – legalmente declaradas, não se faz exploração torpe aqui – das empreiteiras investigadas.
A começar por José Serra e Antonio Anastasia, braço direito de Aécio Neves.
O PT publicou um levantamento das doações – também oficiais – das empreiteiras aos adversários de Dilma Rousseff.
O resultado são acachapantes R$ 160,7 milhões doados aos principais partidos de oposição: R$ 129,34 milhões ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
No primeiro turno, e aí não estão incluídas as doações “avulsas” a candidatos ao parlamento.
Daí se vê como a imprensa brasileira está interessada na moralização da política.
Aquela, que está há oito meses dependendo da “vista” de Gilmar Mendes no processo – já decidido – que proíbe doação de empresas a partidos e candidatos.
Que país, aquele em que fica difícil definir o que é pior, se empreiteira ou a “imprenseira”.
O UOL, empresa do grupo Folha, dá a manchete:
Doações de investigadas na Lava Jato priorizam DEM, PMDB, PP, PSDB e PT
Mas na Folha, o título sofre uma metamorfose e fica assim:
Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e oposição
Coisa de bandido, como se vê.
Lendo a matéria, vê-se que muita gente “boa” da oposição recebeu doações – legalmente declaradas, não se faz exploração torpe aqui – das empreiteiras investigadas.
A começar por José Serra e Antonio Anastasia, braço direito de Aécio Neves.
O PT publicou um levantamento das doações – também oficiais – das empreiteiras aos adversários de Dilma Rousseff.
O resultado são acachapantes R$ 160,7 milhões doados aos principais partidos de oposição: R$ 129,34 milhões ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
No primeiro turno, e aí não estão incluídas as doações “avulsas” a candidatos ao parlamento.
Daí se vê como a imprensa brasileira está interessada na moralização da política.
Aquela, que está há oito meses dependendo da “vista” de Gilmar Mendes no processo – já decidido – que proíbe doação de empresas a partidos e candidatos.
Que país, aquele em que fica difícil definir o que é pior, se empreiteira ou a “imprenseira”.
Tijolaço
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