"Nós temos que tomar as medidas necessárias, sem rupturas, sem choques, de maneira gradual e eficiente como vem sendo feito. Temos que estar unidos. Eu preciso do protagonismo de todos vocês e neste protagonismo destaco o PT. O PT tem maturidade e hoje, depois de todo esse período sabe que precisamos ter legitimidade e governabilidade", disse a presidente Dilma Rousseff, ao participar do Congresso do PT, em Fortaleza; no mesmo discurso, ela também falou sobre 'golpistas' na oposição; "Esses golpistas que hoje têm essa característica, eles não nos perdoam por estar tanto tempo fora do poder. Temos que tratar isso com tranquilidade e serenidade, não podemos cair em nenhuma provocação e não faremos radicalismo gratuito, pois temos a responsabilidade de governar"
29 de Novembro de 2014 às 07:28
247 - A presidente Dilma Rousseff pediu à militância do PT maturidade para aceitar a mudança na equipe econômica do governo, segundo ela imprescindível para se manter a governabilidade. O apelo foi feito na noite de sexta-feira (28) durante reunião do Diretório Nacional do partido em Fortaleza. Petistas das alas mais à esquerda e movimentos sociais criticaram a escolha do economista Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda alegando que Dilma, eleita por forças progressistas, optou por uma linha conservadora na economia.
"Nós temos que tomar as medidas necessárias, sem rupturas, sem choques, de maneira gradual e eficiente como vem sendo feito. Temos que estar unidos. Eu preciso do protagonismo de todos vocês e neste protagonismo destaco o PT. O PT tem maturidade e hoje, depois de todo esse período sabe que precisamos ter legitimidade e governabilidade", disse a presidente.
Segundo Dilma, a missão do PT é compreender que a conjuntura, a situação do País e as condições da economia do país mudam. “Nós nos adaptamos às novas demandas e damos respostas a cada uma delas. Acho que esta é a grande missão do PT", disse, ao demonstrar que, embora dentro da meta, a inflação em 6,5% tem incomodado. Dilma desafiou o partido a renovar suas perspectivas diante das demandas econômicas.
A presidente garantiu, porém, que a condução ortodoxa da economia não vai afetar a essência do programa do partido: "Uma coisa deve ficar clara e ninguém deve se enganar sobre isso. Fui eleita por forças progressistas, não para qualquer processo equivocado, mas para continuar mudando o Brasil", garantiu.
Golpismo na oposição
A presidente fez, ainda, um alerta sobre movimentos que considera "golpistas" na oposição. "Esses golpistas que hoje têm essa característica, eles não nos perdoam por estar tanto tempo fora do poder. Temos que tratar isso com tranquilidade e serenidade, não podemos cair em nenhuma provocação e não faremos radicalismo gratuito, pois temos a responsabilidade de governar."
Brasil 247
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