terça-feira, 17 de março de 2015

ZAVASCKI ARQUIVA PEDIDO DO PPS CONTRA DILMA


O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, nesta terça (17), petição do PPS, partido de Roberto Freire, para que a presidente Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato; Zavascki entendeu que a petição do partido não indica um representante legal para que o documento tenha validade; "A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre. A jurisprudência do STF impede que se conheça de recurso sem assinatura do advogado", disse o ministro; decisão é balde de água fria nas intenções da oposição, isso porque, mais cedo, o senador Aécio Neves (PSDB) anunciou que entrará com representação contra Dilma nesta quarta (18) no STF, baseando-se justamente na petição que o PPS havia feito

17 DE MARÇO DE 2015 ÀS 20:30


André Richter - Repórter da Agência Brasil

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou petição do PPS para que a presidenta Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato. Zavascki entendeu que a petição do partido não indica um representante legal para que o documento tenha validade.

"A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre. A jurisprudência do STF impede que se conheça de recurso sem assinatura do advogado", disse o ministro.

No dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou abertura de inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na Operação Lava Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma e explicou ainda que a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência.

Após a decisão, o PPS entrou com recurso para que a Dilma Rousseff seja investigada, por entender que o impedimento constitucional para que o presidente da República seja investigado durante a vigência do mandato não pode ser aplicado na fase pré-processual.

Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu pedido para o repasse de R$ 2 milhões do caixa do PP para financiar a campanha de Dilma à Presidência da República, em 2010. O pedido, segundo Costa, foi feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, coordenador da campanha presidencial de Dilma à época. Com base nos depoimentos, Palocci será investigado pela Justiça Federal em Curitiba.



Brasil 247

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