QUI, 03/09/2015 - 09:41
ATUALIZADO EM 03/09/2015 - 09:41
A Polícia Federal concluiu o levantamento de provas contra o ex-ministro e apresentou o relatório ao MPF nesta segunda-feira
Jornal GGN - Depois de um mês detido na investigação da Operação Pixuleco, o ex-ministro José Dirceu foi transferido da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na tarde desta quarta-feira (02). A transferência para a região metropolitana da capital paranaense foi solicitada pelos advogados do ex-ministro e autorizada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.
O advogado Roberto Podval pediu à Justiça que Dirceu fosse transferido para o presídio pelo espaço reduzido da carceragem da PF e as restrições impostas para visitas. A solicitação foi feita na segunda (31). Na sede da Polícia em Curitiba, as visitas são mensais e não podem passar de 30 minutos, enquanto que no Complexo, os presos podem receber visitas semanais de duas horas.
Na segunda-feira (01), Dirceu foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras. Para delegados e procuradores da equipe da força-tarefa da Lava Jato, Dirceu seria o "criador" e "beneficiário" das fraudes na estatal.
O indiciamento significa que a Polícia Federal realizou a coleta de provas para o Ministério Público Federal optar por apresentar ou não a denúncia à Justiça Federal. Além dele, essa investigação inclui 13 pessoas deflagradas na 17ª fase da Operação Lava Jato.
Jornal GGN
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