Número foi levantado em pesquisa Datafolha; levantamento apontou que 45% dos 513 deputados defendem a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enquanto 25% pregam sua permanência e 30% não se posicionaram; levantamento também mostrou que oposição não tem votos para abrir eventual impeachment; em vez dos dois terços necessários, ela teria apenas 39%; o número, no entanto, não seria absolutamente confiável segundo o diretor do instituto; "Há um número significativo de parlamentares escondendo o jogo", diz Mauro Paulino; ontem, presidente da Câmara revogou o rito do impeachment acertado com a oposição, que havia sido suspenso pelo Supremo Tribunal Federal, e chamou novamente a questão para si
30 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 05:37
Brasília 247 – Uma pesquisa Datafolha, feita com 324 deputados, que foi divulgada nesta sexta-feira, revela que quase metade dos parlamentares (45%) são favoráveis e, ainda, que a oposição não tem os votos para levar adiante seu intento golpista. Em vez de dois terços necessários para o impeachment, haveria apenas 39% de deputados dispostos a votar pelo impeachment.
Sobre Eduardo Cunha (PMDB-RJ), 45% dos 513 deputados defendem a sua saída, enquanto 25% pregam sua permanência e 30% não se posicionaram.
Em relação a eventual processo de impeachment, 39% disseram que votarão a favor da abertura do processo se a questão for levada ao plenário da Câmara, enquanto 32% afirmaram que votarão contra e 29% dos consultados não se posicionaram nessa questão.
Como a oposição necessitaria de dois terços dos votos, a Folha reconheceu que "o resultado da pesquisa sugere que ela [Dilma] está mais perto do objetivo de se manter no cargo do que a oposição do objetivo de promover o afastamento."
No entanto, Mário Paulino, diretor do instituto afirmou que os números podem mudar. "Há um número significativo de parlamentares escondendo o jogo", diz ele. "Os resultados finais indicam tendências gerais, mas não são representativos do total do Congresso", completa.
Ontem, o presidente da Câmara revogou o rito do impeachment acertado com a oposição, que havia sido suspenso pelo Supremo Tribunal Federal, e chamou novamente a questão para si.
Brasil 24/7
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