POR FERNANDO BRITO · 29/10/2015
Da palestra da Diretora de Exploração e Produçao da Petrobras, Solange Guedes, em palestra na Offshore Technology Conference Brasil, que se realiza aqui no Rio de Janeiro:
– a produção de petróleo no pré-sal tripilicou em 30 meses. Isso dá um crescimento médio de 3,73% a cada mês, dificilmente registrado em qualquer atividade econômica.
– O índice de eficiência da exploração naquela área atingiu um índice de 92,4 %, ou seja: em realção a metas definidas como 100 em custos e prazos, chegou-se a 92,4.
– Um destes indicadores: o tempo de perfuração dos poços – no total, entre água, rocha e camada de sal, alcançam 7 mil metros – diminui de 57$. Ou seja, se um poço gastava 100 dias para ser perfurado e completado, hoje leva 43. E um dia, na perfuração de um poço em águas ultraprofundas, custa bem mais de meio milhão de dólares, entre aluguel da sonda (entre 400 e 500 mil dólares, em geral), pessoal e a caríssima logística de levar equipamentos e suprimentos por mar e ar a torres situadas a 200 ou 300 km da costa.
– Isso, portanto, permitiu uma economia de US$ 1,77 bilhões (R$ 7,5 bi) na perfuração dos poços do pré-sal e,com a eficiência em sua operação, baixaram o custo de extração para US$ 9 dólares por barril, contra uma média de US$ 15 de outras grandes companhias petroleiras.
Este último dado é essencial dentro do modelo de partilha.
É que o custo de produção é debitado do preço do barril extraído antes de partilhar quanto dele será dividido entre o Governo Brasileiro e o concessionário, Menor custo, maior o valor restante a ser partilhado, maior a parcel do Governo.
Uma diferença de seis dólares, com o preço do barril em torno dos 50 dólares, significa um ganho de 12% com essa redução de custos.
Abaixo, posto um pequneo vídeo sobre as conquistas tecnológicas da Petrobras que permitiram este milagre de eficiência.
Tijolaço
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