SEG, 26/10/2015 - 12:49
ATUALIZADO EM 26/10/2015 - 12:49
Jornal GGN - Depois que o secretário de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy, foi hostilizado por um grupo de manifestantes, durante a sabatina realizada pela CBN, na livraria Cultura, no último sábado (24), o ex-senador vem recebendo manifestações de apoio pelas redes sociais.
Um grupo de apoio ao político chegou a realizar uma campanha online, exigindo retratação a Eduardo Suplicy. Eles pedem aos responsáveis pela Livraria Cultura que justifiquem os motivos "pelos quais a segurança do estabelecimento não identificou nem preveniu a ação dos agressores" e a "imediata retração pública deste estabelecimento comercial". Aberta neste domingo (25), acampanha sediada no portal Avaaz já atingiu as 2 mil assinaturas esperadas.
No sábado, Suplicy acompanhou o prefeito Fernando Haddad, que foi sabatinado em evento organizado pela CBN. No local, um grupo anti-PT gritou expressões como "Suplicy, vergonha nacional" e cantaram "chora petista, bolivariano, a roubalheira está acabando", portando mensagens críticas à presidente Dilma Rousseff e mini-pixulecos, boneco inflável do ex-presidente Lula.
Suplicy respondeu a eles que "são vergonhosos aqueles que não querem a democracia" e chegou a discutir com uma manifestante antes de deixar o local. O secretário de Direitos Humanos afirmou que se dispôs a conversar com os participantes do ato, mas se disse impossibilitado porque "eles só sabiam gritar e agir com agressividade". "Eu normalmente sou festejado por onde vou, foi a primeira vez que isso aconteceu. São pessoas extremamente intolerantes que não querem saber da verdade", contou.
Dirigindo-se também à Haddad, o grupo entoava as frases "Comunistas, vão estudar" e "Aqui é terra dos coxinha".
O petista disse que as manifestações são reflexos das notícias mirando políticos, com ênfase no PT, sobre denúncias da Operação Lava jato. "Se em uma grande organização de mais de um milhão e meio de filiados, como um partido, algumas pessoas comentem erros gravíssimos, como os envolvidos em enriquecimento ilícito em operações da Petrobras, é nosso dever corrigir e prevenir esses erros", afirmou.
Jornal GGN
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