Agência de classificação de risco Fitch Ratings concedeu à Prefeitura de São Paulo a nota de crédito AA+ em nível nacional e BBB- em nível mundial; grau de investimento abre possibilidades de novos financiamentos, incluindo de instituições internacionais, da ordem de R$ 15 bilhões; "São Paulo nunca teve grau de investimentos e nem podia pleitear isso, porque as finanças estavam em uma situação de insolvência. Tínhamos dinheiro para arcar com os fluxos de serviço, mas não para planejar nosso futuro. Hoje, recuperamos a autonomia e o respeito internacional", disse o prefeito Fernando Haddad (PT)
12 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 16:24
247 - A agência de classificação de risco Fitch Ratings concedeu à Prefeitura de São Paulo a nota de crédito AA+ em nível nacional e BBB- em nível mundial. A classificação gradua a capital paulista com o selo de "bom pagador", ou seja, com baixo risco de crédito. "São Paulo nunca teve grau de investimentos e nem podia pleitear isso, porque as finanças estavam em uma situação de insolvência. Tínhamos dinheiro para arcar com os fluxos de serviço, mas não para planejar nosso futuro. Hoje, recuperamos a autonomia e o respeito internacional que São Paulo sempre teve até os anos 70 e, de lá pra cá, as contas se deterioraram e perdemos capacidade de gestão", afirmou o prefeito Fernando Haddad.
Para o secretário municipal de finanças, Rogério Ceron, o investment grade deverá despertar o interesse da iniciativa privada em participar de grandes projetos como Parcerias Público-Privada (PPP) ou concessões públicas. "Editais de concessão como transporte coletivo ou a PPP da iluminação pública, que são concorrências internacionais, esse tipo de avaliação atrai e reduz o risco dos interessados privados e isso se reflete no preço. E se reduz o risco, com uma agência internacional atestando isso, o parceiro privado pode ser mais agressivo no preço e a cidade economiza", disse Ceron.
"O município está saudável [financeiramente], e não é a Prefeitura que está dizendo isso. É uma agência internacional e uma das três mais respeitadas do mundo, dizendo que São Paulo tem uma margem operacional acima da média dos outros entes", destacou o secretário.
"O espaço que se abre de limite [de financiamento] é de cerca de R$ 15 bilhões. Obviamente, você não vai tomar os R$ 15 bilhões imediatamente. Algo que poderíamos pensar imediatamente é que essas obras de drenagem que estão licitadas e põem fim a esse drama de famílias vulneráveis estaria resolvido com algo em torno de US$ 1 bilhão. Com R$ 4 bilhões, você abre 11 frentes de obras em todas as bacias da cidade", afirmou Haddad.
Brasil 24/7
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