Ministério Público de São Paulo remeteu ao Supremo Tribunal Federal parte das investigações da operação Alba Branca que cita os deputados federais Nelson Marquezelli (PTB), Baleia Rossi, presidente do PSDB-SP e Duarte Nogueira (PSDB), licenciado para ocupar a Secretaria de Transportes do governo Geraldo Alckmin (PSDB); 'Máfia da Merenda' será distribuída para um dos ministros do Supremo, que deverá encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, a quem compete propor ou inquérito contra parlamentar federal
6 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 10:16
SP 247 - Uma parte da Operação Alba Branca sobre a máfia da merenda no governo de São Paulo e prefeituras, que cita os deputados federais Nelson Marquezelli (PTB), Baleia Rossi (presidente estadual do PMDB) e Duarte Nogueira (PSDB), foi remetida para o Supremo Tribunal Federal pelo Ministério Público de São Paulo. Duarte Nogueira é licenciado do cargo de deputado para ocupar o comando da Secretaria de Transportes do governo do Estado.
Os deputados federais não são acusados. Mas a menção a eles nos depoimentos de alvos da investigação levou o chefe do Ministério Público Estadual a decidir pela remessa dessa parte dos autos para o Supremo. Alba Branca será distribuída para um dos ministros do Supremo, que deverá encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, a quem compete propor ou inquérito contra parlamentar federal.
O ex-presidente da Coaf, Cássio Chebabi, apontou aos investigadores da Operação Alba Branca os nomes do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e do secretário estadual de Logística e de Transportes Duarte Nogueira, como supostos beneficiários de uma propina de 10% sobre contratos da Secretaria de Estado da Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Já o vice-presidente da cooperativa agrícola, pivô do escândalo, Carlos Alberto Santana da Silva, o Cal, afirmou ter ouvido de Cássio Chabib e de vendedores da cooperativa 'que em relação às vendas para as prefeituras de Campinas e Ribeirão Preto valores eram repassados ao deputado Baleia Rossi'. "Sendo que os valores eram pagos por Cassio Chebabi."
O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça a quebra de sigilos fiscal e bancário do presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), e de outras 11 pessoas envolvidas nas investigações da máfia da merenda (leia mais).
Brasil 24/7
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